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OPERAÇÃO PF

PF deflagra 3ª fase da Operação Pavo Real

Polícia

Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e o sequestro de 16 veículos e 66 imóveis pertencentes à organização criminosa

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (22/11), a terceira fase da “Operação Pavo Real”, em continuidade aos trabalhos investigativos visando a descapitalização patrimonial de organização criminosa dedicada à prática do crime de tráfico internacional de drogas.

As investigações foram iniciadas em fevereiro de 2019 pela Polícia Federal, a partir dos levantamentos realizados e constatação da existência de uma organização criminosa voltada para a ocultação do patrimônio obtido com o tráfico internacional de drogas, composta, em grande parte, pelos familiares do investigado preso no interior da penitenciária de segurança máxima, em Porto Velho/RO.

Agentes Federais de Execução Penal apreenderam, na cela do interno na Penitenciária Federal de Porto Velho/RO, bilhetes redigidos de próprio punho contendo anotações de diversos imóveis identificados apenas por siglas e codinomes, tanto no Brasil quanto no exterior.

Com a liderança exercida pelo interno e seu filho, os investigados se associaram para a perpetuação e controle do tráfico internacional de drogas na fronteira entre o Mato Grosso do Sul e o Paraguai.

Em junho de 2019, a Polícia Federal deflagrou a primeira fase da operação com o cumprimento de mandados de busca em imóveis de alto padrão, na cidade de Porto Velho/RO, alugados pelos familiares do interno, ocasião na qual ocorreu a apreensão de arma, munições e diversos documentos e equipamentos eletrônicos que reforçaram o esquema de lavagem de capitais.

A segunda fase da operação foi deflagrada em julho de 2020, com o apoio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Receita Federal, desmantelando financeiramente a organização criminosa dedicada à lavagem e ocultação de bens, direitos e valores obtidos através do tráfico internacional de drogas, com a prisão de seus líderes e o sequestro dos bens adquiridos com dinheiro ilícito.

À época foram cumpridos 21 mandados de prisão e 5 mandados de prisão domiciliar, em razão das investigadas possuírem filhos menores de 12 anos de idade, além de 67 mandados de busca e apreensão.

A Justiça Federal determinou o sequestro específico de 17 veículos de luxo, avaliados em R$ 2.3 milhões, além do sequestro de todos os veículos em nome/em uso pelos investigados e cerca de 50 imóveis, com valores que superam a quantia de R$ 50 milhões.

Mesmo sem a apreensão de qualquer substância entorpecente ao longo da investigação, a Justiça Federal determinou o bloqueio de mais de R$ 302 milhões das contas de 96 investigados, entre pessoas físicas e jurídicas, e a suspensão da atividade comercial de 22 empresas utilizadas pela organização criminosa para a movimentação dos valores ilícitos.

Fruto da análise dos materiais obtidos na deflagração das fases anteriores, a Polícia Federal identificou novos indivíduos envolvidos no esquema de ocultação do patrimônio, com a localização de imóveis e veículos pertencentes à organização.

Nesta nova fase das investigações, a partir da análise dos dados, foram identificados 58 veículos e 73 imóveis de luxo e elevado valor, avaliados em mais de R$ 80 milhões, sendo que parte desses bens já haviam sido vendidos a terceiros de boa-fé.

Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão nos estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul, Bahia, Santa Catarina e Distrito Federal, além do sequestro de 16 veículos e 66 imóveis que permanecem na posse do grupo criminoso, todos expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal de Porto Velho/RO.

* O nome da operação faz referência à alcunha (codinome) pelo qual é chamado o investigado, sendo mundialmente conhecido pelo seu envolvimento com o tráfico internacional de drogas e armas; tendo permanecido preso no Paraguai durante vários anos até ser expulso para o Brasil, em 2017, quando passou a cumprir sua pena em estabelecidos prisionais federais.

 

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Polícia

OPERAÇÃO FORÇA TOTAL: POLÍCIA MILITAR PRENDE SUSPEITO DE ROUBO DURANTE AÇÃO EM NOVA LONDRINA

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A 10ª edição da Operação Força Total, idealizada pelo Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais das Polícias Militares (CNCG-PM), segue sendo executada nos dias 19 e 20 de dezembro, com foco na prevenção qualificada contra o crime. A operação utiliza abordagens estratégicas, barreiras de trânsito e policiamento ostensivo para garantir maior segurança à população.

Na tarde de quinta-feira, 19, uma barreira policial montada na Rodovia Estadual RO-135 próximo ao distrito de Nova Londrina, resultou na prisão de um suspeito de roubo e na apreensão de armas e objetos roubados. Durante o comando de abordagem, os policiais perceberam a aproximação de um veículo Fiat Argo, cujo motorista realizou uma frenagem brusca ao receber a ordem de parada.

O comportamento chamou a atenção dos militares, e logo em seguida, três indivíduos armados desembarcaram do veículo e fugiram em direção a uma área de mata. O motorista também tentou fugir, mas foi rapidamente contido pela equipe policial. Durante inspeção no interior do veículo foi encontrado um revólver calibre 38 e uma carabina calibre 24.

Após a abordagem, os militares foram informados que o condutor do veículo estava envolvido em um roubo ocorrido minutos antes em uma propriedade rural na região. As vítimas relataram ter sido torturadas pelos criminosos, que exigiam informações sobre dinheiro na residência. Itens como roupas, kits de higiene pessoal e outros pertences, encontrados no veículo, foram reconhecidos pelas vítimas como sendo de sua propriedade.

A ação contou com o apoio de equipes da PETRAN, Força Tática, Canil, PATAMO, BOPE e policiais civis, que cercaram a área de mata em busca dos três fugitivos. Apesar dos esforços, os indivíduos ainda não foram localizados.

Com base no reconhecimento das vítimas e nas evidências coletadas, o motorista foi preso em flagrante pelo crime de roubo. A Polícia Militar continua intensificando o patrulhamento na região para localizar os demais suspeitos e reforçar a segurança da população.

Denúncias podem ser realizadas de forma anônima pelos canais oficiais da corporação.

Texto: Seção de Comunicação Social – P5 do 2º BPM | 2º sargento PM Soares

Fonte e fotos: Boletim de Ocorrência Policial

Fonte: PM RO

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