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Polícia Civil intensifica campanhas de combate à violência contra a mulher em Porto Velho e registra aumento de denúncias

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Aumento se deve às ações, como o Agosto Lilás, com o lema “Não Se Cale”

De janeiro a agosto de 2020, foram registrados 2.593 casos de violência contra as mulheres pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), em Porto Velho. O número é menor do que no mesmo período em 2019, onde 2.859 ocorrências foram notificadas, 266 casos a menos que ano passado.

Com relação aos inquéritos instaurados em 2019, a delegacia registrou 750 casos e em 2020, 809. De acordo ainda com dados da Delegacia, o número de medidas protetivas acionadas em 2019 foram de 915 casos, já em 2020, 870.

LEIA MAIS:XEQUE MATE: PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DE XADREZ VAI PARA NO XADREZEm pleno avanço da Covid-19 e em descumprimento à medida judicial protetiva da Lei Maria da Penha, Gualter Amélio de Oliveira, sob o pretexto de visitar seu filho, tentou agredir de forma violenta sua ex-esposa e ainda a ameaçou…

Apesar disso, houve aumento no número de denúncias de agressões contra as mulheres no mês de agosto este ano, 289 ocorrências foram totalizadas através da Polícia Civil, já em agosto de 2019, 36 casos a menos, totalizando 253 denúncias.

A delegada titular da Delegacia da Mulher, Lucilene Pedrosa, diz que o aumento se deve às ações intensificadas como o Agosto Lilás, com o lema “Não Se Cale”, onde foi abordado o aniversário de 14 anos da criação da Lei Maria da Penha. “Além das campanhas do Ministério Publico Judiciário, Defensoria Pública, Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Rede de Mulheres, todos estão fazendo lives neste mês de agosto quando a lei completa 14 anos, então isso ajuda um pouco, quanto mais é divulgado, mais as vítimas tem informações, e por isso o aumento”, enfatizou.

OPERAÇÃO HERA

Outro fator positivo que trouxe bons resultados em 2020 para a Delegacia, foram os resultados da “Operação Hera”, realizada em todo o Estado de Rondônia, dia 18 de julho, e abrangeu todas as Deams para cumprimento de mandados de prisão, onde 10 foram cumpridos no interior e mais 10 na capital. “Foi muito boa esta operação, porque 20 é um número de prisões muito grande com relação à violência doméstica”, garantiu a delegada.

PSICOLÓGICO

Os prejuízos às vítimas de violência doméstica e familiar são inúmeros, de acordo com psicólogos especialistas no assunto. Na maioria dos casos, a violência doméstica não afeta somente a integridade física da mulher, deixando marcas visíveis pelo seu corpo mas, também de formas mais sutis, porém não menos importantes, com a violência psicológica, a qual traz sérios danos à estrutura psíquica e ao desenvolvimento afetivo, moral e social da vítima.

“Alguns sintomas como falta de concentração, falta de apetite, insônia, isolamento, baixa autoestima, aparecimento de problemas mentais como depressão, estresse pós-traumático, ansiedade, síndrome do pânico, comportamentos autodestrutivos, como uso excessivo de álcool e/ou outras drogas e tentativas de suicídio, são comuns em vítimas de violência doméstica”, garante a psicóloga do Centro de Referência da Assistência Social Especializado no Atendimento à Mulher Vítima de Violência Doméstica (Creas Mulher), Michelle Domingues.

De acordo com Michele Domingues, deve-se garantir um acompanhamento com uma rede de atendimento multidisciplinar, composto por diversos profissionais (psicólogos, assistentes sociais, advogados, médicos), ” É de suma importância para o direcionamento correto e, enfrentamento da situação de violência doméstica vivenciada. No entanto, é valido ressaltar que o acompanhamento psicológico às vítimas de violência doméstica, com profissional qualificado, é fundamental para o enfrentamento aos danos psicológicos causados pelas situações de violência vivenciadas, bem como, para ajudar no processo de autodescoberta, empoderamento e fortalecimento emocional das vítimas”, enfatiza a psicóloga.

DENÚNCIAS

Mesmo diante da pandemia, os trabalhos das Deams continuam normalmente e, em Porto Velho, o atendimento acontecem de segunda a sexta-feira, das 7h30m às 19h30m. As denúncias também podem ocorrer através dos canais de comunicação:

190, 197, 180
Fixos: (69) 3216 – 8855, (69) 3216- 8800
Celular (69) 98479-8760
Delegacia (Deam) – Euclides da Cunha, 299-363 – Baixa da União, Porto Velho
Delegacia Virtual (http://delegaciavirtual.pc.ro.gov.br/)

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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