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Vamos refletir sobre saneamento sob duas óticas: orçamentaria e saúde. A reforma tributária cujo texto foi aprovado na Câmara de Deputados premiou a saúde, mas errou feio não abordando o saneamento básico. Uma falta grave, mas que pode e deve receber a atenção do Senado Federal segundo o professor Gesner Oliveira que é do ramo e sabe o que fala. Diz ele que há três pontos que precisam ser revistos e expõe suas razões.
A primeira é financeira e orçamentária: O Instituto Trata Brasil diz que a universalização do saneamento – esgoto e água para todos – gera ganhos da ordem de R$ 1,4 trilhão, que ultrapassa os resultados que poderiam advir da reforma da previdência e assim, a ideia é termos subsídio e não taxação. Indo à frente, o Terra Brasil revela que os 6 municípios com pior qualidade entre as 100 maiores cidades pesquisadas têm mais de 5,2 internações por/10 mil moradores fruto de doenças de veiculação hídrica, contra os 6 melhores que têm 2,1 internações por/10 mil habitantes. Vem daí a máxima: “para cada real gasto com saneamento poupam-se quatro na saúde.”
A segunda razão é de natureza ambiental: mais de 30 milhões de brasileiros não acessam água tratada, mais de 100 milhões não tem esgoto coletado e metade do esgoto gerado e não coletado é despejado em lixões e rios “in natura”. Ora a universalização do saneamento prevista desde 2013 é compromisso de estado e vai atender o mais vulnerável e aqui acrescento outro dado: a maioria da população sem esgoto ganha até dois salários mínimos. Gesner fala que esse seria “o maior programa socioambiental do País e um dos maiores do planeta”, mas não é uma tarefa pequena. Um estudo do Ministério do Desenvolvimento Regional em 2022, diz que o valor necessário para a universalização da drenagem e manejo das águas pluviais urbanas é de R$ 250 bilhões, além de R$ 27 bilhões para resíduos sólidos urbanos entre 2021 e 2033.
A terceira razão acrescenta Gesner é que um tratamento diferenciado para o saneamento nada mais é do que manter a neutralidade tributária da reforma. Atualmente, o setor tem uma tributação peculiar na qual incide a cobrança de PIS/Cofins não cumulativo, com alíquota de 9,25%, estando isento dos atuais ICMS e ISS. Embora não exista a cobrança direta de outros tributos estaduais e municipais, o segmento já carrega diversos resíduos tributários. Com a expectativa de um novo IVA entre 25% e 27%, a carga tributária aumentaria absurdamente. Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento de 2022, com base em 2021, apontam uma carga tributária estimada de 9,74%, sendo 5,47% de PIS/Cofins e 4,27% de resíduos tributários. Traduzindo: longe do engajamento o que pode ocorrer é o afastamento e não aderência ao programa pela penalização do tributo, o que é um resultado catastrófico. Com mais imposto, parte da população de baixa renda fugiria do benefício em função do custo que será da ordem de 18% sobre a s serviços de água e esgoto. E mais, tal aumento pode gerar desequilíbrio em contratos num setor que é regulado por quase 100 agências estaduais, regionais e municipais.
Tratar o saneamento como um braço da saúde seria o caminho mais inteligente, mas no Brasil ocorrem coisas como a guerra da “república sindical brasileira” para não privatizar empresas que mal e porcamente prestam o serviço à população, mas que mantem “la boquita”. A SABESP seria um bom exemplo, mas temos aqui a CAERD. Falida e obsoleta a CAERD é um estorvo para a população, mas seu serviço ou a responsabilidade por faze-lo é uma zona cinzenta entre governo do estado e prefeitura municipal de Porto Velho. Sem saber quem é o dono, Zé de Nana me lembra que “cachorro que tem dois donos morre de fome”. A CAERD já morreu faz tempo.
2-O ÚLTIMO PINGO
O último pingo é da CAERD. Sem grana para comprar um metro de cano ou torneira, a CAERD foi intimada a pagar precatórios a seus servidores. Um pixuleco como dizia um esquerdopata. Contudo e apesar dos tempos bicudos, o TRT (por que será que não existe também o tribunal do emprego?) chamou o Brincalhão e mandou acabar a brincadeira. Espreme aqui e ali e a CAERD pagará R$47 milhões aos servidores. Como é deficitária e vive vendendo dindin pra comprar água, vai empurrar o pepino no uropígio de alguém. Parte da população não recebe água tratada e a que chega nas casas apresenta nível alto de turbidez, mas tem de pagar a conta que a “justa” mandou e continuar levando água tratada somente para metade da população, vai esquecer dos canos enterrados por onde nunca passou água, e vai continuar entregando água para as poucas casas com nível de turbidez acima do aceitável. Falida e chega esse papo de precatórios… Fedeu a carbureto. Eu acho que não sei não, mas tenho a impressão que sei lá. Quando fala em precatórios eu vejo a cara dos finórios.
01112023
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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde
Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos
O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.
Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).
Como prevenir
Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.
“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.
Comida que faz bem
A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.
“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.
Cuidado com a mente e o sono
Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.
“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.
Sobre as meias de compressão
As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.
Sobre a SIGVARIS GROUP
A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.
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