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    POLITICA & MURUPI

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1-INELEGÍVEL POR QUANTAS VEZES MAIS?  

 

Não se pode dizer que Donald Trump tenha sido um presidente da república nos moldes americanos. Sua figura, sua fortuna pessoal, suas aparições e o estilo de viver às turras com parte da imprensa que lhe era amplamente desfavorável davam pistas de que ele antes mesmo da eleição enfrentaria problemas com a justiça. Denunciado por se apropriar e reter ilegalmente documentos “top secrets” do governo, Trump está em um ponto sui generis: acossado, gastando fábulas com advogados com punições que podem leva-lo até à prisão, mas paradoxalmente vive a glória de ver o seu nome como o mais aceito pelo eleitor para presidir novamente seu país e se joga com a corda toda nesse projeto. Para um observador brasileiro, fosse aqui e seriam favas contadas para Trump. Nossa cabeça brazuka se acostumou com a anulação dos votos dados pelo eleitor alterando completamente a escolha do povo, independente da quantidade de votos obtidos, como no caso de Deltan Dalagnol. Infelizmente o Brasil tem o seu “tribunal eleitoral” onde não há escapatória. “É caixão e vela preta”, como diz o Zé de Nana.

 

Bolsonaro que tem muito do estilo Trump, tem um alvo nas costas posto antes mesmo das eleições em que foi escolhido presidente e segue sendo caçado para segundo ele “ser alijado por Alexandre Moraes da vida política”. Vencer aquela eleição foi um golpe para o establishment e governar o país com seu estilo de esticar a corda o tempo todo foi outra façanha. Suas brigas, desaforos, rixas, só ampliaram a possibilidade de uma derrota para a reeleição e o saldo foi exatamente esse. Bolsonaro perdeu para o establishment e não ficou nisso, o “animus furibundis” continua e chegou até ao patético julgamento em que o ex-presidente se tornou inelegível por oito anos de novo, ainda que isso não implique em duplicação da pena. Foi talvez pelo que vejo, só a confirmação.

Volto ao Trump, cotado para vencer as próximas eleições e releio a história americana. Em 1920 Eugene Debs concorreu à presidência do país cumprindo pena na penitenciaria de Atlanta e o mesmo pode em tese ocorrer com o Trump caso venha a ser preso. O fato de estar preso não o torna inelegível. Nos EUA justiça e política são separados, a justiça age nos tribunais com aquela coisa antiga de se “pronunciar nos autos” e a questão política fica com os eleitores. Repito, nada, nem mesmo a cadeia, anula os direitos políticos, que emanam da cidadania. Lá a vontade do eleitor é soberana. Aqui, um juiz subverte a lógica pelo “inusual tribunal eleitoral”.

Um comentarista político escreveu: “No Brasil, cidadania é coisa secundária, incerta, precária. Daí que um tribunal especial, o TSE, tem a prerrogativa de decidir quem pode e quem não pode se candidatar a cargos eletivos. No fundo, os juízes operam com o poder de cassar a soberania popular e os eleitores perdem o direito de votar nos candidatos de sua preferência. A tutela judicial dos eleitores ocorre sistematicamente nas disputas a cargos parlamentares desde 2018, transformou-se em fator decisivo nas eleições presidenciais. Quem ocupará o Planalto? Perguntem, antes, aos Grandes Eleitores (os juízes), que dirão em quem os pequenos eleitores (o povo) podem votar. Bolsonaro chegou à Presidência numa eleição marcada pelo veto judicial à participação de Lula. Depois, como os juízes mudaram de ideia, Lula retornou ao Planalto. A Lei nº 135 (Lei da Ficha Limpa) trouxe 10 situações capazes de barrar a candidatos condenados por um tribunal colegiado, mesmo em processos que admitem recurso. Voluntariamente, os políticos concederam aos juízes a tutela sobre os eleitores e a partir daí a vaca foi-se aproximando rapidamente do brejo e o resto você já sabe. Há uma troca. Os políticos liberam a tutela sobre o eleitor esperando serem poupados de processos com punições criminais.

Para encerrar, as denúncias contra Bolsonaro são graves passíveis de prisão, mas convenhamos que por mais que se busque e por mais que se arregimente, dificilmente ele encerrará sua vida política numa cela. Pagarão na verdade os quase 60 milhões de eleitores que o escolheram. Lastimável.

 

2-O ÚLTIMO PINGO

 

CPI das ONGs no Senado pretende ouvir neste mês a dona Marina Silva para falar sobre favores eventuais a ONGS mui amigas. Uma delas, o IPAM teria recebido R$ 35 milhões do Fundo Amazônia. Desse montante, R$ 24 milhões foram utilizados em consultorias e viagens. Se a dona Marina pular fora, o presidente da comissão, senador Plínio Valério do PSDB-AM ira propor sua convocação. Hoje, a CPI da ONGs é a única operando no Congresso e tem maioria oposicionista. O bispo Dom Moacir Grechi conheceu bem a Marina e na última vez em que conversamos me falou de alguns fatos sobre a tal moça que fariam corar o próprio Lule da Silva. Na foto, o criador e a criatura. Dia desses vou falar de Don Moacir e um rolo publicitário aqui de Porto Velho.  

 

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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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