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Agronegócio

Prefeito Hildon Chaves anuncia que 2020 agricultura terá orçamento de quase 14 milhões

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O chefe do executivo teve participação direta para garantir orçamento à altura da importância da Secretaria Municipal de Agricultura

Ao fazer um balanço sobre a pasta da Semagric explicou que o relatório do vereador Marcelo Reis, defendido por quase todos os vereadores, principalmente Jurandir Bengala e o vereador presidente Edwilson Negreiros, foi aprovado na semana passada e a Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vai contar, agora em 2020, com um orçamento de 13 milhões, 995 mil reais. “Praticamente cinco vezes maior do que o que se tinha em 2019”, comemorou o prefeito.

Até meados de 2019 a Semagric era sub-secretaria e foi elevada à condição de Secretaria quando da posse do ex deputado Luiz Cláudio da Agricultura como titular da pasta, convidado pelo prefeito. O próprio Hildon Chaves fez questão de frisar que a Semagric precisa de recursos para fazer frente aos inúmeros projetos de fomento à produção rural, principalmente no modelo agricultura familiar, e o que é mais importante, conseguir cuidar da malha viária vicinal. “O estado tem 10 mil km de estradas vicinais e o município de Porto Velho tem quase sete mil. É possível manter trafegabilidade de qualidade nisso tudo sem recursos”, defendeu Hildon Chaves.

Para 2020 a Semagric vai contar com mais de sete milhões para cuidar das estradas vicinais, aproximadamente um milhão e meio para continuar desenvolvendo programas de fomento, como incentivo da mandiocultura, pró-leite, pró-café, transporte de calcário e promoção do desenvolvimento das cadeias produtivas da agricultura familiar.

O secretário da Semagric, Luiz Cláudio fez questão de ressaltar que em 2019, apesar dos poucos recursos, a Secretaria de Agricultura trabalhou de forma coordenada e a maioria das estradas vicinais estão em condições de trânsito, da mesma maneira que não houve paralisação em nenhum dos programas desenvolvidos pela Secretaria voltados para a melhoria a produção rural. “Nós recebemos diversas máquinas adquiridas com recursos do FiTHA2017/2018, estamos com muitas outras máquinas já licitadas e outras já licitadas e que serão entregues, esperamos, no inicio do ano.

AQUISIÇÃO DE MAQUINÁRIO

No total, temos 27 máquinas pesadas em processo já consolidado para serem entregues nos primeiros meses de 2020. Com a garantia de recursos orçamentários, acredito que não teremos nenhum problema com manutenção e abastecimento, o que vai nos dar condições de começar a trabalhar bem cedo nas estradas vicinais”, disse Luiz Cláudio da Agricultura, agradecendo a Câmara de Vereadores no entendimento da importância da Semagric e pela confiança do prefeito Hildon Chaves. “Nós estamos com um programação bem elaborada, que teve a participação do prefeito e dos diretores dos departamentos da Semagric e vamos entrar 2020 prontos para fazer a diferença, consolidando de vez Porto Velho como um grande de produção rural”, assegurou Luiz Cláudio.

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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