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Política

Presidente Alex Redano manifesta preocupação com clima de terror no campo, com ameaças de invasões

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Para o deputado, a situação é preocupante e precisa ser dada uma resposta rápida, para acabar com a insegurança no campo

Durante discussão na Assembleia Legislativa, acerca dos crescentes rumores de invasões de propriedades e conflitos no meio rural, o presidente da Casa, Alex Redano (Republicanos), avaliou a situação como preocupante e pediu que haja uma resposta rápida, por parte das forças de segurança, para acabar com o clima de insegurança.
“Tenho essa preocupação também, que foi trazida por outros deputados aqui nesta sessão. Tenho recebido muitos pedidos, diversas ligações de produtores rurais, de lideranças de municípios, apontando para o clima de hostilidade e de insegurança no campo. Rondônia já viveu tempos de muita violência por questões de terras e não podemos aceitar que esse medo, esse terror, volte a inquietar famílias de produtores rurais, que estão trabalhando e produzindo o seu sustento”, detalhou.

Segundo o parlamentar, “há indícios claros de novas invasões, organizadas por grupos fortemente armados, milícias mesmo! Há denúncias de que esses grupos portam fuzis, metralhadoras e outros armamentos pesados, ameaçando famílias. Isso é assustador, estamos acompanhando de perto e precisamos mobilizar as forças de segurança nesse sentido”.

O presidente ainda destacou o posicionamento firme dos deputados estaduais, cobrando ações efetivas para coibir essas ameaças de invasões e essa prática criminosa de grupos armados, levando o terror ao campo.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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