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Política

Presidente Laerte Gomes afirma que cobrança de juros no Detran durante a pandemia é vergonhosa

Política

De acordo com o parlamentar é preciso haver tolerância em um momento em que muitos não têm o que comer

O presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes (PSDB), cobrou do Detran um atendimento mais humano à população. Ele disse que o Departamento Estadual de Trânsito, além de aplicar as taxas mais altas do Brasil, está cobrando juros do proprietário de veículo que atrasa o pagamento do IPVA. Lembrou que isso acontece em plena pandemia de Coronavírus, quando o próprio Estado e a União oferecem concessões à população.

Laerte Gomes lembrou que existem lojas que estão fechadas há 60 dias, por isso o comerciante não tem condições de pagar o IPVA. Ele lembrou que está havendo uma tolerância somente com veículos de baixa cilindradas. “Esses juros que estão sendo aplicados representam um roubo. No Detran é preciso enxergar a realidade que o mundo está vivendo, sem essa fome de querer arrecadar cada vez mais”, disse Laerte Gomes.

O parlamentar afirmou que a Assembleia Legislativa deverá tomar uma posição dura em relação ao Detran, porque precisa defender a grande parcela da população que está sendo atingida pelos efeitos da quarentena decretada para combater a pandemia de Coronavírus

“A população não aguenta mais a atual administração do Detran e não suporta mais a fome descomunal na hora de arrecadar. Diversos comerciantes fecharam empresas, demitiram funcionários e não têm mais condições de pagar nem o aluguel do ponto, quanto mais IPVA. Muitas pessoas não têm nem dinheiro para comer, enquanto o Detran cobra juros e multas do cidadão rondoniense. É uma vergonha”, acrescentou Laerte Gomes.

O presidente da Assembleia Legislativa foi procurado por muitos contribuintes, que reclamaram do que classificaram com uma armadilha do órgão de trânsito. Segundo as reclamações, o Detran prorrogou a data para pagamento do IPVA, mas deixou de informar que cobraria multa e juros.

Um dos comerciantes explicou que o imposto venceu em abril, e custaria R$ 2.700,00. Para pagar hoje, o valor já é R$ 3.340,11, somente com os juros. E se deixar para pagar amanhã, esse valor sobe ainda mais.

nilton salina

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Polícia

PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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