Pesquisar
Close this search box.

Política

Presidente Laerte Gomes apresenta projeto que proíbe a contratação de condenados pela Lei Maria da Penha

Política

Iniciativa do deputado cria ação contra os agressores como alternativa de enfrentamento ao crime contra a mulher.

Projeto de Lei de autoria do presidente da Assembleia Legislativa, proíbe a contratação de pessoas condenadas pela Lei Maria da Penha para todos os cargos comissionados no âmbito da Administração Pública direta e indireta, bem como em todos os Poderes do Estado de Rondônia.

De acordo com a propositura do presidente, a vedação caberá mediante a condenação em decisão transitada em julgado, até o comprovado cumprimento da pena.

“A violência contra a mulher, lamentavelmente, perdura em diferentes grupos da sociedade, como um flagelo generalizado que colocam em perigo suas vidas e viola os seus direitos”, enfatiza o presidente.

De acordo com o parlamentar, embora muitos avanços tenham sido alcançados com a Lei Maria da Penha, ainda assim, é possível contabilizar 4,8 assassinatos a cada 100 mil mulheres.

O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de feminicídio, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas Para os Direitos Humanos. Só perde para El Salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia.

Rondônia está no 7º lugar entre todos os estados no número de registros de queixas decorrentes a violência contra a mulher, segundo o Mapa da Violência 2018. A Capital concentra o maior número de casos.

De acordo com o 1º e 2º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Porto Velho registrou no ano passado, até o mês de setembro, 819 inquéritos instaurados e emitiu 1.666 medidas protetivas. A média registrada de boletins de ocorrências chega a quase 20 por dia.

“Aqui em Rondônia faltam políticas públicas direcionadas ao acolhimento das mulheres, principalmente no quesito segurança. Apesar de alguns avanços, só existe uma Delegacia da Mulher e está em Porto Velho, deixando o interior do Estado sem essa importante estrutura. Precisamos mudar essa realidade”, destaca o parlamentar.

O presidente concluiu afirmando que o projeto de lei apresentado servirá de alerta e até mesmo, como uma ação educativa e preventiva.

“Nosso projeto é mais uma ação contra os agressores, que tem objetivo principal, inibir e prevenir esse tipo de crime. É, na verdade, mais uma alternativa de enfrentamento deste cruel problema. É questão de Justiça”, finalizou Laerte Gomes.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Polícia

PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

Publicados

em

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
WhatsApp Image 2024-12-09 at 09.50.08 (1).jpeg

Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

WhatsApp Image 2024-12-09 at 09.50.18.jpeg
WhatsApp Image 2024-12-09 at 09.50.08.jpeg

 

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

RONDÔNIA

PORTO VELHO

POLÍTICA RO

MAIS LIDAS DA SEMANA