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Política

Presidente Laerte Gomes se reúne com cúpula da Polícia Civil para discutir melhorias à categoria

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Diretoria da instituição afirmou que salário da instituição em Rondônia está entre os piores do Brasil

O presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes (PSDB), na manhã desta quarta-feira (4) recebeu a cúpula da Polícia Civil de Rondônia (PC-RO) para discutir ações que venham atender as dificuldades relatadas pelos diretores da instituição.

A reunião aconteceu no gabinete da presidência e contou com a presença de vários deputados.

A diretoria expôs a real situação da Polícia Civil, questões relacionadas à estrutura da entidade, além de demonstrarem, com números, que nos últimos cinco anos, economizaram para o Estado mais de R$ 20 milhões, no entanto, estão com uma defasem salarial que já se estende por mais de dez anos, recebendo hoje, segundo eles, um dos piores salários do Brasil.

O delegado-geral da Polícia Civil, Samir Fouad Abboud, enfatizou que antes, “nossa luta era para crescer, hoje estamos fazendo de tudo para não diminuir”, citou.

Os parlamentares ainda ouviram a delegada-geral adjunta, Alessandra Marcela Paraguassu, a diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), Rosilei de Lima, o gerente de Administração e Finanças (GAF/PC), Anderson Fernandes Melo e a assessora técnica da Diretoria Geral da PC-RO, Joyce Moreira.

Após ouvir todos os problemas enfrentados pela classe que compõe a Segurança Pública de Rondônia, o presidente Laerte Gomes, com o apoio dos demais deputados, reafirmou o compromisso da Assembleia Legislativa com a categoria e reforçou que isso seria honrado.

“A nossa Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania, é responsável pela execução da política de segurança pública no âmbito do Estado, reunindo sob seu comando único, a Polícia Civil, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar. Sendo assim, esperamos que o Governo, caso venha encaminhar para a Assembleia, qualquer projeto referente à realinhamento salarial nessa esfera, que isso atenda toda a segurança pública, ponderou o presidente Laerte Gomes.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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