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Agronegócio

Primeira fábrica de ração começa a operar em Ariquemes

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O peixe é um dos recursos naturais mais abundantes e consumidos em Rondônia, cerca de 80 toneladas de pescado são produzidas por ano, e o empreendedorismo na esfera do mercado da piscicultura vem crescendo cada vez mais no Estado. Exemplo disto está na grandiosa obra, em andamento, da primeira fábrica de ração de peixes de Ariquemes, inaugurado neste mes.

Com capacidade para a produção de 3,6 mil toneladas por mês, de ração de peixe, o grupo pretende gerar 40 empregos diretos, e irá atender grandes produtores da região que abastecem o frigorífico. Em Ariquemes, será a primeira fábrica do País que irá produzir grão exclusivo para Tambaqui.

Localizada no Município, a Zaltana é uma empresa moderna, com elevado padrão no processamento de cortes dos peixes tambaqui, pintado e pirarucu. Ela desenvolve suas atividades respeitando os mais exigentes processos para atender o mercado nacional, possui equipamentos de última geração, profissionais bem treinados, além de um moderno sistema de tratamento de efluentes, que garante um padrão diferenciado, aliados aos cuidados sanitários que tem com a matéria-prima. “ Hoje o nosso frigorífico já possui as vendas assíduas nacionais em Mato Grosso, Goiás, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amazonas e Paraná e o nosso desejo para 2017 é começar a exportação para outros países”, expôs Bruno Leite, um dos proprietários da empresa.

Conforme o sócio proprietário da Zaltana Pescados, Victor Leite a indústria processa 20 mil kg de pescado por dia, e pretende aumentar a produção para 50 toneladas e acredita que o pirarucu irá explodir em vendas nos mercados do Sul e Sudeste. “ No Sul se encontra a grande fatia de mercado que ainda desconhece o peixe amazônico, mas que está sedenta por um produto diferenciado e de qualidade, por esta razão queremos que o peixe processado atinja este mercado”, ressaltou.

Segundo ele, atribuo-se esta perspectiva à queda do consumo de peixe marinho e o sabor semelhante ao salmão chileno, consumido em grandes restaurantes do país.

Das 650 toneladas de pescado beneficiadas, por mês, 60% são comercializadas no centro-sul do País com o grupo Pão de Açúcar e Wal-Mart, grandes consumidores do pescado rondoniense. Segundo ele, o carro-chefe é o. Deste volume 30% são em cortes nobres, costelas, bandas e filés. Os outros 30% são eviscerados que seguem para a mesma região e 40% seguem in natura para a região Norte do País.

Peixes frescos que chegam ao frigorífico poucas horas após a despesca garantem a qualidade da matéria-prima. Os cortes são desenvolvidos de acordo com as demandas do mercado, processo em que as espinhas são retiradas para facilitar o consumo.

O maior produtor de peixe

Destaca-se o Estado como o maior produtor de peixes em águas não salgadas do País, cultivando 10.805 hectares de lâmina de água doce para uma produção estimada em 64.833 toneladas de pescados por ano, segundo estatísticas da secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam).

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Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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