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Privatização da Caerd não garante solução para saneamento da capital

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FILOSOFANDO

“A única coisa que mete medo em político é o povo na rua.” ULYSSES GUIMARÃES (1916/1992), um dos principais opositores da ditadura militar. Foi presidente da Câmara dos Deputados por duas vezes. Foi presidente do MDB e também presidente nacional do PMDB. Lutou bravamente pelo retorno das eleições diretas no Brasil e também pela anistia ampla, geral e irrestrita.

É CRIME

O deputado rondoniense José Hermínio não gostou de ser chamado de analfabeto pelo atual presidente da Câmara Municipal de Porto Velho, Maurício Carvalho. O vereador, vitorioso estreante na política, revelou a precariedade escolar do deputado estadual Hermínio após se agastar com críticas de deputados no desgastante episódio dos quinquênios.

Mesmo admitindo sua precariedade escolar, o deputado (hoje no PDT) reagiu acusando a família Carvalho de grilar terras do município, onde construíram seu complexo universitário. O deputado não apresentou documentos confirmando a prática do suposto crime de grilagem e também não explicou por quais motivos deixou de formalizar junto aos órgãos do Judiciário a sua denúncia.

DIFAMAÇÃO

Certamente o deputado deve ter como provar suas acusações. Afinal se não houver provas das afirmações de Hermínio, o deputado pode ter praticado “uma difamação”, como entende um operador do Direito ouvido pela coluna. E nesse caso, certamente o vereador Maurício Carvalho (ou até o chefe de seu clã) deverão buscar reparos aos à sua reputação. Se ficar calado, certamente aceitarão como verdade as acusações do deputado, inclusive na parte da sonegação de impostos, outro crime praticado, segundo Hermínio, nesse segmento econômico.

MAIS CONFIÁVEL

Para a maioria das pessoas consultadas pelo colunista no dia de ontem, a solução mais confiável para dotar a capital rondoniense de saneamento básico, principalmente no segmento da água e do esgotamento sanitário, é o prefeito Hildon Chaves tocar seu projeto de PPPs, defendido na campanha em que derrotou todos os medalhões da velha política portovelhense, com a infiltração de “lideranças” (??) do estado.

Segundo as pessoas ouvidas, o prefeito não deve dar nenhuma contribuição ao estado em seu programa de privatizar a Caerd, pois se isso acontecer a população portovelhense, eternamente esquecida pelo governo em propostas para o setor, vai ter novas preocupações que, como sempre, não terão soluções nem de médio prazo.

DÍVIDAS

A situação das finanças públicas de Rondônia não tem a mesma intensidade de decrepitude, só para exemplificar, do Rio de Janeiro. Mas a situação fiscal do estado não é das melhores. Dai o esforço do governo Confúcio Moura em conseguir a aprovação de um projeto na Assembleia autorizando a privatização da Caerd.

Dai, também, o apelo para adiar se adiar a municipalização do setor de saneamento, tirando a Caerd do contexto e substituindo-a pelas Parcerias Público Privadas de que tanto falou na campanha eleitoral do ano passado.

JÓIA

No contexto da Caerd, a capital rondoniense é sua joia da coroa, na formação de seu preço. Sem o monopólio do setor de águas e esgotos na capital, o valor da estatal (que já é baixo) vai cair demasiadamente. E mesmo assim não será atrativa para investidores privados. O governo de Confúcio quer porque quer suspender o pagamento das dívidas com a União. Fora da Caerd o estado praticamente não tem mais o que privatizar.

CONVENCIMENTO

O prefeito Hildon Chaves não está convencido de que o governo tem competência para resolver de uma vez por toda a carência de saneamento básico de Porto Velho, mesmo argumentando de que consegue liberar recursos da União para esse enorme projeto.

E tem mais: na prefeitura há praticamente um consenso de que a privatização desenhada pelo governo para a Caerd não é garantia de solução para o saneamento básico da capital. É, isso sim, mais uma fonte de preocupação. Primeiro, porque não há a certeza de que a qualidade dos serviços irá melhorar; depois, porque é certo que os preços cobrados do consumidor irão aumentar.

DELAÇÃO

Se acontecer, essa nova delação poderá colocar mais rondonienses nas revoltas ondas da corrupção. A empresa Mendes Júnior – que no passado atuou fortemente em Rondônia – está tentando fechar um acordo de delação premiada semelhante ao da Odebrecht. Na primeira tentativa a delação foi recusada mas agora seus advogados negociam novamente em termos melhores.

DEPENDE DE TEMER

Enquanto os extremos se fortalecem, os candidatos no centro murcham. A maioria dos analistas e dos políticos avalia que as forças centristas ainda podem se rearticular no país e viabilizar até a campanha uma candidatura competitiva. Tudo dependerá do desempenho do governo Temer.

CARNAVAL

Uma das formas de compreender a sociedade brasileira é pelo Carnaval, esta festa em que as desigualdades sociais se desfazem e é promovido um enorme congraçamento libertador do indivíduo da depressão. Nos dias atuais não me sinto estimulado a pular o carnaval. Ele ficou muito careta, principalmente pela ditatura dessa coisa batizada de politicamente correta, capaz do absurdo de banir dos folguedos de Momo as canções mais populares do passado.

TOU FORA

Sem os clássicos carnavalescos dos meus tempos de juventude como O teu cabelo não nega, de Lamartine Babo e Irmãos Valença, Nega do cabelo duro, de David Nasser e Rubens Soares, Mulata Bossa Nova, de João Roberto Kelly, Cabeleira do Zezé, de Kelly, Maria Sapatão, também de Kelly, embora elogie as que de dia são Maria e de noite viram João, ficou imaginando que “na minha época” havia mais democracia do que hoje, quando o que resta é apenas cinzas.

Perdi o gosto pela folia. A festa deixou de ser naturalmente transgressora, impondo suas vontades no sentido do exercício da tolerância e da superação dos preconceitos.

AGÊNCIA

Que político adora viajar, especialmente com despesas e diárias pagas pelo contribuinte, todo mundo sabe. Descobrir quando cada instituição gasta com essa mordomia é coisa para Sherlock. Mas em se tratando da Assembleia Legislativa de Rondônia parece que o quesito será cuidado com total transparência. Talvez seja possível saber quanto o legislativo gasta mensalmente comprando passagens para seus felizes integrantes.

A informação é de que após o carnaval um sistema informatizado de solicitação de passagens estará funcionando, podendo ser acessado pelo portal transparência da Casa. Até Wesley Nunes Ferreira, gestor do Contrato de Passagens (certamente o volume de emissões justifica a existência do cargo), garantiu que com esse sistema o legislativo vai economizar, comprando bilhetes com descontos.

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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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