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Agronegócio

Procana comemora 30 anos nesta sexta, em São Paulo

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Nesta quinta-feira (08.03), em Ribeirão Preto-SP, será realizada uma cerimônia especial para comemorar os 30 anos do Programa ProCana, do Instituto Agronômico de Campinas, e também para a entrega do Prêmio + IAC.

O Programa se tornou referência nacional no setor sucroenergético, se destacando por seu compromisso com a preservação ambiental, a eficiência energética e a qualidade da vida no campo. Durante estes 30 anos o Programa desenvolveu 35 novas variedades de cana, das quais 34 são destinadas ao setor bioenergético, e uma para fins forrageiros.

Essas variedades têm desempenhado um papel significativo na produtividade e qualidade da cultura da cana-de-açúcar no Brasil. Além disso, as práticas inovadoras de manejo do Programa Cana IAC resultam em um aumento de 30% na produtividade, enquanto o Prevclimacana IAC atinge aproximadamente 90% de precisão na estimativa de safra.

A parceria com 200 empresas em todo o país, a realização de 600 experimentos em 11 estados e uma extensa cobertura de 500 mil quilômetros anuais para atividades de experimentação e transferência de tecnologia, juntamente com os mais de 6 mil visitantes anuais, destacam o impacto significativo do Programa Cana IAC na transferência de tecnologias e no desenvolvimento do setor bioenergético brasileiro.

Este evento exclusivo, voltado para as empresas parceiras do Procana IAC, destaca a contribuição do programa para o setor bioenergético ao longo das últimas três décadas, na vanguarda da pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para a produção sustentável de cana-de-açúcar.

Fundado com o propósito de ser uma iniciativa multidisciplinar, o Programa Cana IAC é reconhecido não apenas pelo melhoramento genético, mas também por abranger diversas áreas, como nutrição, resistência a doenças e pragas, fisiologia da cultura da cana, análise climática, entre outras. Essa abordagem abrangente redefiniu a maneira como a cana-de-açúcar é percebida no Brasil e internacionalmente.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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