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Agronegócio

Produção de soja em Rondônia na safra 2023 deve alcançar 1,7 milhão de toneladas segundo Conab

Agronegócio

Agricultores locais têm investido em tecnologia e técnicas de manejo

Impulsionada pelo clima favorável, investimentos em tecnologia e aumento da demanda por alimentos no mercado internacional, a soja vem ganhando ainda mais destaque, e em Rondônia isso não é diferente. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, a estimativa de plantio é de quase 500 mil hectares na safra 2022/2023, Rondônia deve colher 1,7 milhão de toneladas dessa oleaginosa na pré-citada safra.

Para o secretário de Estado da Agricultura, Luiz Paulo, houve atraso no início do plantio, em virtude da baixa pluviosidade no período, o que fez com que este se estendesse até o início de dezembro de 2022. “Em decorrência disso, em algumas regiões, a colheita deve ser finalizada em abril, mas a produtividade deve se manter estável, devendo alcançar 3.396kg por hectare”, comentou.

O governador Marcos Rocha enfatizou que, a produção de soja em Rondônia tem atraído investimentos de grandes empresas do agronegócio, que buscam expandir suas atividades na região. Além disso, os agricultores locais têm investido em tecnologia e técnicas de manejo mais eficientes, para aumentar a produtividade e reduzir os impactos ambientais. “Por isso, é importante que a produção de soja em Rondônia seja conduzida de forma sustentável, com práticas agrícolas que respeitem o meio ambiente e a biodiversidade local. É fundamental que haja um diálogo entre os produtores, as autoridades e a sociedade civil para garantir uma produção responsável e equilibrada”, ressaltou.

Os principais municípios produtores de soja em Rondônia são: Vilhena, Cacoal, São Miguel do Guaporé e Rolim de Moura, que juntos correspondem a cerca de 70% da produção estadual.

Fonte: Governo RO

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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