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Produtor rural “Não é bandido”: Laerte Gomes denuncia perseguição a produtores de Rondônia pela Sedam

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Parlamentar explica que há uma inversão de valores, pois quem trabalha e produz está sendo tratado como bandido…

O presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes (PSDB), afirmou estar bastante indignado com a atitude da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), que está perseguindo e multando o setor produtivo. “É esse setor que está salvando o Brasil, mas os produtores reclamam com razão quando dizem que estão sendo tratados como bandidos. Eles pedem socorro”, prosseguiu o parlamentar.

De acordo com as denúncias recebidas pelo presidente Laerte Gomes, a Sedam e a Polícia Ambiental estão agindo de forma covarde, notificando e já multando. Dessa forma, pressionam produtores rurais da BR-429 em São Francisco do Guaporé e Costa Marques, e ainda no distrito de São Domingos. O parlamentar disse ser necessário convocar o comandante do Batalhão Ambiental e o secretário da Sedam para dar explicações.

“Somos um Estado produtivo, e essa produção está salvando Rondônia nesse grave momento que passamos com a Covid-19. Os produtores rurais que desenvolvem esse importante trabalho agora são perseguidos por uma política criminosa executada na Sedam e na Polícia Ambiental, com essa pressão de multas, pressão em cima de quem produz e faz acontecer”, afirmou o presidente da Assembleia.

O presidente Laerte Gomes recebeu cópias de notificações dadas a esposas de produtores, ordenando que elas comunicassem aos maridos que comparecessem em São Francisco do Guaporé, sob pena de serem lavradas medidas administrativas.

“Os produtores rurais estão se sentindo ameaçados pela Sedam e pelo Batalhão de Polícia Ambiental. Chegam com metralhadoras em propriedades rurais, onde há crianças e pessoas trabalhando honestamente. As famílias do campo dizem não ser contra a preservação, e se dispõem a buscar um meio de preservar, mas o que está acontecendo é um exagero. É impossível concordar com essa atitude, porque os próprios produtores já disseram que concordam com o reflorestamento”, finalizou o presidente Laerte Gomes.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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