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Agronegócio

Programa Mais Produção/Calcário fortalece Agricultura Familiar em Rondônia

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O programa fornece condições adequadas para que os agricultores possam plantar e colher com mais eficiência

 

Com o objetivo de melhorar a qualidade do solo, alavancar a produção no Estado de Rondônia e fortalecer a renda do produtor. O Governo de Rondônia deu início às ações do Programa Mais Produção/Calcário para o ano de 2024. A abertura oficial foi realizada na quinta-feira (23), em uma propriedade localizada na chácara 3 Irmãs, km 59,5 saída para o distrito de Tarilândia, no município de Mirante da Serra e contou com a presença de vários produtores e autoridades locais e regionais. O programa é financiado com recursos da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) e do Fundo ProLeite, proporcionando incentivo aos produtores da agricultura familiar e da cadeia leiteira.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o programa Mais Produção/Calcário o programa fornece condições adequadas para que os agricultores possam plantar e colher com mais eficiência. “Com um solo mais fértil e equilibrado, é possível obter melhores resultados e aumentar a produção de alimentos”, pontuou.

Durante a solenidade, foram apresentadas palestras e orientações com o objetivo de auxiliar os produtores

Durante a solenidade, foram ministradas palestras e orientações com o intuito de auxiliar os produtores no manejo adequado de suas lavouras e instruí-los sobre a utilização correta do insumo, buscando assegurar sua eficácia na recuperação do solo.

Segundo o secretário da Seagri, Luiz Paulo, o Governo tem apresentado ações para agilizar a distribuição do calcário às famílias de produtores cadastradas no programa. Essa iniciativa é fundamental para melhorar a qualidade e a quantidade da produção de leite no Estado.

De acordo com o diretor-presidente da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO), Luciano Brandão, os produtores interessados em participarem do programa, devem se inscrever de forma presencial nos escritórios da Emater/RO, apresentando documentos pessoais, comprovante do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar, análise de solo atualizada e comprovante de pagamento da usina de calcário.

“Os produtores que desejam melhorar a qualidade da produção em suas terras e aumentar a rentabilidade de suas atividades agrícolas devem aproveitar a oportunidade, pois há um limite de entrega. Ao se inscreverem no programa, estarão investindo no futuro de suas propriedades e garantindo o crescimento sustentável e lucrativo para seus negócios rurais”, ressaltou Luciano Brandão.

O Mais Produção/Calcário atenderá inicialmente, as regiões Madeira Mamoré, Vale do Jamari e região Central do Estado, visando promover o desenvolvimento agropecuário de Rondônia.

Fonte: Governo RO

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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