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Agronegócio

Programas de incentivo da Seagri impulsionam a agricultura familiar

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O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), está empenhado em impulsionar a agricultura familiar no estado, promovendo programas de incentivo que visam melhorar a produção, aumentar a renda e proporcionar uma vida mais próspera no campo. Essas iniciativas, desenvolvidas em parcerias e projetos, oferecem assistência técnica, acesso a crédito, capacitação e apoio logístico aos agricultores, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e fortalecendo o setor agrícola.

Edna Evangelista de Souza, funcionária pública de Primavera de Rondônia, e seu filho Kellyton Alves de Oliveira, proprietários de uma área de dois alqueires com diversos pés de frutas regionais, como limão, abacaxi, pitaya, pimenta rosa e amoras, decidiram investir na produção de frutas desidratadas. Graças ao incentivo para a criação de uma agroindústria, agora conseguem comercializar seus produtos em todo o estado.

Outro exemplo é Rosa Maria Foschiani, produtora rural de Ji-Paraná, que obteve o certificado do Programa de Verticalização da Produção Agrícola (Prove) em 2021. Sua agroindústria de derivados de mandioca emprega membros da família e oferece oportunidades de emprego para outras pessoas, sendo beneficiada pelo Prove ao expandir para novos mercados, viabilizando produção e comercialização e isentando-a de impostos.

Os ramos de atuação abrangem diversas áreas, como polpas de frutas, panificação, mandioca descascada, derivados da mandioca, iogurte, leite pasteurizado, queijos, café torrado e moído, derivados do leite, chocolate artesanal, picolé, aguardente, derivados da cana, suíno abatido, condimentos em geral, produtos do coco, mel de abelha, peixe, filé de peixe, castanha desidratada, doces sortidos, frutas desidratadas, abatedouro de frango, farinha e goma de tapioca, hortaliças, queijos de búfala, entreposto de ovos e derivados do milho.

Para acessar os programas do governo, é necessário cumprir critérios específicos, incluindo enquadramento nas regras da agricultura familiar, propriedade menor que quatro módulos fiscais, mão de obra familiar predominante, renda principal proveniente de atividades agropecuárias e rendimento bruto anual inferior a 500 mil reais. A conformidade com as boas práticas de manipulação de alimentos também é essencial.

A Seagri desempenha um papel crucial, oferecendo benefícios como incentivos fiscais, assistência técnica gratuita por dois anos, distribuição de equipamentos para agroindústrias, realização de eventos de incentivo à agroindustrialização e divulgação dos produtos. O secretário de Estado da Agricultura, Luiz Paulo, destaca a importância dessas ações para impulsionar o desenvolvimento e valorizar os produtos locais, proporcionando aos produtores registrados no Prove acesso a uma série de benefícios e apoios oferecidos pelo Governo do Estado.

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Fonte: Pensar Agro

 

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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