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Política

Projeto do deputado Cleiton Roque dá nova redação ao sistema de licenciamento ambiental

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O projeto foi aprovado por unanimidade na sessão ordinária desta terça-feira.

O Projeto de Lei 936/18 de autoria do deputado Cleiton Roque (PSB) que revoga a Lei nº 4.131 de 5 de setembro de 2017, dá nova redação e acrescenta dispositivos à Lei nº 3.686, de 8 de dezembro de 2015, que dispõe sobre o sistema de licenciamento ambiental do Estado de Rondônia.

O projeto também recebeu a chancela dos deputados Lazinho da Fetagro (PT), Laerte Gomes (PSDB), Adelino Follador (DEM), Ribamar Araújo (PR), Edson Martins (MDB) e José Lebrão (MDB).

A nova redação do projeto aprovado pelos deputados por unanimidade na última terça-feira (24), diz que fica concedido o prazo de cinco anos para que os produtores rurais de grãos (soja, arroz, feijão, milho, sorgo e outras culturas temporárias e outros projetos agrícolas, atendam a exigência legal de providenciarem junto a Sedam, as respectivas licenças ambientais de suas atividades econômicas.

Também estão na lista os agricultores familiares, pecuaristas, ovinocultores, apicultores, suinocultores e avicultores com empreendimentos para aves de abate com área construída de no máximo 1.500 m² em área rural, e bovinocultores com criação de confinados com sistema de manejo de dejetos líquidos.

Também ficam dispensados de licenciamento ambiental os empreendimentos e atividades de mínimo e pequeno porte, considerados de baixo potencial poluidor, que atendam aos critérios previstos em regulamento a ser estabelecido pelo Conselho Estadual de Política Ambiental do Estado (Consepa).

No entanto, há ressalva de que nos casos de dispensa de licenciamento, permanece a obrigatoriedade de obtenção de outros instrumentos do Sistema de Licenciamento Ambiental, quando previsto na legislação vigente.

O parlamentar salienta que instituições financeiras como Banco do Brasil, da Amazônia e cooperativas de crédito estão devolvendo os projetos de financiamento rural, para adequação das exigências estabelecidas na Lei 3.686.

Assim, a concessão do prazo servirá para que todos busquem a adequação às exigências legais, sem que a economia do Estado seja reduzida e o setor produtivo seja “travado”.

O deputado Cleiton Roque também esclareceu que é de conhecimento geral a dificuldade estrutural do órgão ambiental (Sedam) para análise dos pedidos de dispensa, que superam oito meses para serem emitidos.

Assim, se faz necessário o estabelecimento via regulamento das atividades que já estarão dispensadas da exigência do licenciamento, o que facilitará a disponibilização dos recursos proporcionados por meio de financiamento rural e outras fontes de recursos possíveis, esclareceu Cleiton Roque.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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