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Quase 50 casais indígenas são atendidos pela Justiça Rápida na aldeia Gavião, em Ji-Paraná

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 O casamento comunitário será no dia 31 de maio

A foto mosra  a comunidade e as autoridades em círculo, na abertura das atividades da Justiça Rápida.

Na cultura gavião tudo estava tranquilo. Casamentos consolidados e famílias construídas conforme a cultura indígena. Mas a necessidade de acessar direitos e serviços despertou na comunidade o desejo de reconhecer legalmente essas relações. Por isso, a Justiça Rápida Itinerante atendeu ao chamado e foi até a aldeia Ikólóehj, na terra indígena Igarapé Preto, que fica na Comarca de Ji-Paraná, região central de Rondônia.

As audiências de conversão da união estável em casamento aconteceram no barracão central da aldeia. Vários casais de aldeias próximas também compareceram. Ao todo 49 casais tiveram a decisão homologada pelo juiz Oscar Alves e os parceiros da ação, a promotora Aline de Souza Bezerra e o defensor público João Verde Navarro França Pereira. Além deles, servidores do judiciário também se empenharam para levar a estrutura até a aldeia e garantir o atendimento.

A coleagem de fotos mostra vários momentos da ação, na aldeia.

“Nós atendemos ao chamado por que entendemos que a documentação será útil para vários aspectos da vida útil da comunidade indígena”, destacou o magistrado coordenador da ação.

O defensor público destacou a segurança jurídica e citou como exemplo a repercussão previdenciária. “Quando um dos cônjuges morre, para obtenção do benefício o INSS exige o documento. Assim já facilita muito” disse João Verde Navarro.

Já para a promotora, a ação é mais uma garantia de cidadania. “É o Judiciário, MP e Defensoria mais próximo da população, sobretudo da comunidade indígena”, ressaltou Aline Bezerra

Para Amarildo Piin Gavião, a certidão já foi exigida, quando passou pelo processo de contratação como professor pela Secretaria de Educação do Estado. Apesar de ser casado há 30 anos, não conseguiu comprovar a união perante a Seduc. Agora vai regularizar a situação. “Agora vou levar a certidão de casamento lá”, disse.

Casamento Comunitário

Gavião2

Após as audiências serão lavradas as certidões de casamento, que serão entregues em uma cerimônia que será realizada, na mesma aldeia, no dia 31 de maio. 

Entre os casais as histórias de vida e convivência, como a de Luciana Maliuhv Gavião e Américo Tag Andu Zoró, que têm cinco filhos, de 17, 15, 13, 5 e 2 anos. 

Já Valdemar Amim Gaviao e Lucia kap kureb Zoró, não sabem ao certo quando anos de casamento, porque na cultura gavião, a passagem de tempo é relacionada com os ciclos da natureza, como o tempo de pesca com cipó timbó, tempo da colheita de alguma espécie (castanha, murici, etc). A idade do único filho, com síndrome de Dowm, pode aproximar o período, cerca de 20 anos.

A colagem de fotos mostra vários casais sendo atendidos, durante a ação na aldeia Gavião.

Os mais jovens são Edvan e Jessica Gavião, de 17 e 18 anos, que se casaram em agosto na aldeia e agora já vão obter o documento. Precisou, claro da autorização dos pais, por ela ser menor.

O casal mais longevo é Aurélio e Mariazinha Gavião, casados há cerca de 40 anos. Não tiveram filhos, mas seguem juntos na jornada diária, que apesar da idade, inclui trabalho na roça de banana, abacaxi e pocã. “É importante casamento, né”, disse Aurélio.

Assessoria de Comunicação Institucional

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Fonte: TJ RO

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TJ do Amazonas concede medalha do mérito ao presidente do TJRO

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Uma solenidade no auditório do Tribunal de Justiça do Amazonas marcou, nesta quinta-feira, 19, a outorga de medalhas e diplomas do mérito do Estado do Amazonas a membros do Poder Judiciário e autoridades de diversos segmentos. O presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Raduan Miguel Filho foi um dos homenageados com a honraria amazonense. 

A outorga ao presidente do TJRO se deu por reconhecimento de seus méritos reconhecidos pelo Conselho de Medalhas do Tribunal de Justiça do Amazonas. A medalha foi entregue pela desembargadora presidente do TJAM, Nélia Caminha Jorge, que destacou a contribuição de todos os homenageados à Justiça. “Que essa medalha seja, além de uma distinção pessoal, um estímulo para que continuem a exercer suas funções com excelência”, desejou. 

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Além do presidente do TJRO, a honraria, no Grau “Grande Mérito” foi concedida ao Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Flávio Dino de Castro e Costa (que foi representado no evento pela juíza Lidia de Abreu Carvalho); ao presidente do Superior Tribunal Militar, ministro Francisco Joseli Parente Camelo; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e presidente do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), desembargador Carlos Alberto França; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo; ao presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, desembargador Waldir Leôncio Júnior; ao Procurador-Geral do Município de Manaus, Rafael Lins Bertazzo; à vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso, desembargadora Maria Erotildes Kneip; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Maranhão, desembargador José Ribamar Froz Sobrinho; à ministra Eliana Calmon Alves (representada pela juiza Lidia de Abreu Carvalho); à presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargadora Regina Célia Ferrari Longuini; ; e ao Arcebispo Metropolitano de Manaus, Cardeal Dom Leonardo Ulrich Steiner.

Sobre a medalha

A condecoração foi criada pelo Tribunal de Justiça do Amazonas por meio da Resolução n.º 49, de 21 de outubro de 1982, e se constitui na mais alta distinção honorífica da Corte, com a finalidade de laurear Membros da Magistratura que se destacaram no exercício de seus deveres constitucionais, cultura jurídica e produtividade, bem como as personalidades que tenham se distinguido pela notoriedade do saber jurídico e serviços relevantes prestados à Justiça Estadual.

Assista a solenidade

 

Assessoria de Comunicação Institucional

Fonte: TJ RO

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