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Quase uma década e meia depois, Ibama dá aval para conclusão do asfaltamento de toda a BR 319

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Claro que a obra terá fiscalização intensa, porque qualquer fio de cabelo fora do projeto, mobilizará grandes forças para parar tudo de novo

 

Desta última vez, foram 13 anos de enrolação, má vontade, ações judiciais sem fim contra as obras. Ou seja, há bem mais de uma década, só mimimi e tentativas vindas de órgãos oficiais, pressionados por ambientalistas e ONGs nacionais e internacionais, para que o projeto de asfaltamento de todos os perto de 900 quilômetros da BR 319 jamais saísse do papel. O Ibama exigiu, re-exigiu, exigiu de novo uma série de estudos sobre o famigerado impacto ambiental, porque o asfaltamento da rodovia poderia causar danos à floresta. Vários estudos foram feitos, todos considerados incompletos. Agora, com a promessa do presidente Bolsonaro de que o asfaltamento sairia, as coisas começaram a andar com um pouco mais de rapidez. Desde ao menos 2009, o Ibama repetia que só daria a autorização para as obras, caso fosse feito novo Estudo de Impacto Ambiental (Eia-Rima). Todos os anteriores, feitos durante longos anos, foram ignorados. Tudo teve que começar praticamente do zero e, finalmente, o OK foi dado. Com isso, a Superintendência Regional do Dnit vai receber a autorização do Ministério da Infraestrutura para começar a dar andamento aos projetos e futuras licitações para a realização das obras, principalmente nos 450 quilômetros do chamado “Trecho do Meio”. Isso não significa que tudo andará normalmente. Claro que a obra terá fiscalização intensa, porque qualquer fio de cabelo fora do projeto, mobilizará grandes forças para parar tudo de novo.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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