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Reunião na Assembleia busca mais uma vez uma saída para moradores do bairro Aparecida

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Maurão de Carvalho encaminha propostas que podem evitar o despejo de cerca de 800 famílias

O presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PMDB), provocou mais uma reunião para tratar da questão dos moradores do bairro Aparecida, localizado nas imediações da avenida Mamoré, na Zona Leste de Porto Velho. Ameaçados de despejo, cerca de 800 famílias buscam apoio que possa trazer soluções para o impasse.

Desta vez, o encontro na Assembleia Legislativa, na manhã desta segunda-feira (18), envolveu inclusive o desembargador Isaías Fonseca, que é o relator do processo de reintegração de posse que tramita no Tribunal de Justiça de Rondônia, promovido pela proprietária do imóvel.

“Reitero que não é uma tarefa fácil encontrar uma solução consensual, que atenda aos interesses dos moradores e da proprietária da área, que já se mostrou disposta a negociar o terreno, mas quer uma garantia do recebimento integral dos valores já previamente avaliado. Mas, a maioria das famílias alega não ter o dinheiro para quitar os lotes”, explicou.

Além do desembargador, participaram da reunião o chefe da Casa Civil, Emerson Castro, os advogados Renan Maldonado, dos moradores, e Wiliam Tressmann, da proprietária; a presidente da Associação dos Moradores do Bairro Aparecida, Maria Aparecida Souza, o gerente regional da Caixa Econômica Federal, Wilson Alves, e o representante de Mercado e Governo do Banco do Brasil, Jarbas Sampaio.

O representante da Caixa explicou que financiamentos de imóveis carecem de uma série de pré-requisitos, tanto do comprador quanto da área do imóvel, que precisa estar devidamente legalizada. Ele fez duas sugestões que foram bem acolhidas pelos presentes.

A primeira, seria a Caixa e o Banco do Brasil cadastrar e conceder crédito pessoal direto aos moradores, em valores em torno de R$ 8 mil, suficientes para cada família quitar o terreno. Já a segunda, mais bem aceita pelos moradores, seria a criação de uma conta vinculada, bloqueada, para o depósito parcelado dos valores correspondentes à área, algo em torno de R$ 6,5 milhões.

“Para começo, sugiro que haja um deposito de R$ 300 reais de cada um dos 800 moradores, com uma parcela menor nos meses seguintes, por mais uns três anos”, detalhou. O desembargador achou uma proposta razoável. Já os moradores vão se reunir e discutir essa possibilidade, que ainda não recebeu o aval da proprietária, o que poderia emperrar a proposta.

“São cinco anos que o processo se arrasta e a dona legítima não pode usufruir de um bem que é seu. Isso precisa ser levado em conta e não posso responder

por ela no momento, pois esperar para receber mais três anos, de forma fracionada, não sei se será viável para minha cliente”, explicou Tressmann.

O chefe da Casa Civil disse que o Governo não dispõe de recursos para a compra da área. Para todos os presentes, o envolvimento da prefeitura é decisivo para um sucesso nas negociações, uma vez que caberá ao município a tomada de decisões administrativas para regularizar a área. O desembargador e o prefeito teriam um encontro para tratar do caso ainda na tarde desta segund

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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