Agronegócio
Rondônia Rural Show Internacional apresenta evolução no volume de negócios e no fortalecimento da economia do Estado
Agronegócio
A 11ª Rondônia Rural Show Internacional acontecerá entre 20 e 25 de maio, no Centro Tecnológico Vandeci Rack, em Ji-Paraná
O estado de Rondônia se prepara para receber o Brasil e o mundo na 11ª Rondônia Rural Show Internacional, entre 20 e 25 de maio. A Feira do Agronegócio rondoniense, realizada pelo Governo do Estado, promete ser mais uma recordista de volume de negócios. A cada edição, o evento apresenta evolução, e chegou a alcançar mais de R$ 3,5 bilhões em movimentação econômica, em 2023, se consolidando como o maior segmento do Agronegócio, do Norte do Brasil.
A Rondônia Rural Show Internacional transformou-se na Feira de bilhões, em 2022, e não para de crescer. O governador de Rondônia, Marcos Rocha destacou que, o crescimento no volume de negócios, a cada ano, sinaliza a força do agronegócio rondoniense e garante que, toda a estrutura logística e facilitações estão sendo alinhadas para fazer deste evento mais um sucesso nas negociações.
‘‘A Rondônia Rural Show é a vitrine do trabalho de fortalecimento do agronegócio, realizada pelo Governo de Rondônia, em parceria com os produtores. O Estado desenvolve cadeias produtivas, que se destacam pela qualidade, produtividade e sustentabilidade, inclusive, conquistou três selos de Indicação Geográfica do café, cacau e Tambaqui, e destaca-se pelo alto padrão de sanidade da carne bovina. São muitos os atrativos para receber os visitantes nacionais e internacionais e impulsionar bons negócios’’, salientou o governador.
ATRATIVOS
É no Centro Tecnológico Vandeci Rack, em Ji-Paraná, que os negócios e toda a programação acontece, com exposições de máquinas agrícolas, equipamentos, vitrines tecnológicas, insumos, exposição de animais, agroindústrias, artesanatos, e ainda; palestras, oficinas, demonstrações práticas e oportunidades de networking (rede de contatos ou relacionamentos).
De acordo com o coordenador da Rondônia Rural Show, Janderson Dalazen, em 2024, a Feira agropecuária traz o tema: “Agricultura da Amazônia”, com a confirmação de 630 expositores e 22 vitrines tecnológicas, além da tradicional presença de instituições financeiras, com propostas de financiamentos acessíveis aos produtores rurais.
O secretário de Estado da Agricultura (Seagri), Luiz Paulo destacou que, a população pode acompanhar os preparativos para a Rondônia Rural Show pelo site oficial da Feira, por meio do link rondoniaruralshow.ro.gov.br, que estará acolhedora para os visitantes, com praça de alimentação no espaço empresarial e Food Trucks (caminhões de alimentos), distribuídos no espaço para todos aqueles que vão aproveitar ao máximo a programação, e conferir o que há de mais inovador, sustentável e moderno no agronegócio.
FOMENTO ECONÔMICO
Além dos negócios realizados durante o evento, a Rondônia Rural Show movimenta a economia do Estado, especialmente a rede de hotéis e restaurantes do entorno do município, que recebe um volume de visitantes nesta temporada.
Em 2023, o evento chegou a receber mais 265 mil visitantes de vários municípios rondonienses, além de comitivas de outros estados e países da Europa, África e Continente Americano.
EVOLUÇÃO EM VOLUME DE NEGÓCIOS
- 2012 – R$ 186 milhões
- 2013 – R$ 294 milhões
- 2014 – R$ 530 milhões
- 2015 – R$ 622 milhões
- 2016 – R$ 485 milhões
- 2017 – R$ 660 milhões
- 2018 – R$ 533 milhões
- 2019 – R$ 703 milhões
- 2022 – R$ 2,6 bilhões
- 2023 – R$ 3,5 bilhões
CURIOSIDADES
- A Rondônia Rural Show foi criada em 2012, com exposições no Parque Hermínio Victoreli, em Ji-Paraná;
- Passou a funcionar no Centro Tecnológico Vandeci Rack, também em Ji-Paraná, a partir de 2017;
- A Feira do Agronegócio passou a ser um evento internacional, que passou a vigorar em 2018, e possui um Pavilhão Empresarial Internacional;
- Desde 2019, o volume de negócios realizados na Feira só aumenta;
- Transformou-se na Feira de bilhões, em 2022, quando alcançou mais de R$ 2,6 bilhões movimentados em negócios.
Fonte: Governo RO
Agronegócio
Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.
Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.
Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.
A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.
A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.
Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.
Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
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