Agronegócio
Rondônia Rural Show Internacional inicia nesta segunda-feira (20) e impulsiona a evolução do agronegócio
Agronegócio
A cerimônia de abertura da 11ª Rondônia Rural Show Internacional acontece na manhã desta segunda-feira (20), e segue com programação especial até sábado (25), no Centro Tecnológico Vandeci Rack, localizado na BR-364, km 333 em Ji-Paraná, área central de Rondônia. Este ano a feira traz o tema: “Agricultura da Amazônia”, destacando a posição privilegiada do estado, onde o desenvolvimento caminha junto com a sustentabilidade, uma combinação desejada globalmente.
A feira ocorre em uma área de 52 hectares, com 650 expositores de inovações para o agro sustentável; 24 vitrines tecnológicas, Pavilhão Governamental; Pavilhão Empresarial Internacional; Pavilhão da Agroindústria; Pavilhão da Bovinocultura, área da piscicultura, a atrativa plantação de girassóis e o heliponto.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha destacou que, o governo do estado, responsável pela feira, apresentará ao Brasil e ao mundo oportunidades atrativas de negócios sustentáveis durante o evento. ‘‘O governo de Rondônia acredita que um futuro mais próspero se faz com a integração entre o cuidado com o meio ambiente, o clima e o desenvolvimento econômico; e a décima primeira edição da Rondônia Rural Show Internacional mostrará o quanto estamos comprometidos com a sustentabilidade’’, evidenciou.
AGRICULTURA NA AMAZÔNIA
O tema da feira, segundo o titular da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Luiz Paulo, chama a atenção mundial para uma evolução que está acontecendo em Rondônia, onde a produção de alimentos avança juntamente aos cuidados com o meio ambiente. ‘‘Vamos conseguir mostrar, nesses seis dias de feira, essa evolução do agronegócio sustentável, juntamente com produtores rurais, investidores, técnicos e especialistas do setor’’, ressaltou.
Rondônia é um estado amazônico do Norte do país, e de acordo com o MapBiomas, cerca de 55% de sua área é composta por florestas. Possui uma biodiversidade que impressiona, com potencial para o turismo ambiental, de aventura e histórico. Ao mesmo tempo as lavouras prosperam, com alta produtividade em uma mesma quantidade de terra.
O governo de Rondônia investe na revitalização das lavouras de café e cacau, com entrega gratuita de mudas com melhoramento genético. Também são feitos investimentos na logística para fazer chegar calcário nas propriedades rurais, gratuitamente, para o melhoramento do solo. A piscicultura e a pecuária, que também recebem ações estratégicas do governo, são atividades que estão em alta no estado.
Rondônia conquistou, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), três selos de Indicação Geográfica do café, cacau e Tambaqui, o que sinaliza que é referência nessas cadeias produtivas. Ocupa a 4ª posição no ranking nacional na exportação de carne bovina, pelo alto padrão de sanidade, tendo reconhecimento internacional de rebanho livre de febre aftosa sem vacinação, o maior do Brasil com esse status.
O estado alcançou, em março deste ano, o 2º maior Valor Bruto de Produção Agropecuária (VBP) da região Norte, medido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com arrecadação superior a R$ 20,5 bilhões, ficando em 11º lugar no ranking nacional.
FUNCIONAMENTO
O funcionamento da feira agropecuária considerada a maior da região Norte, que irá mostrar todos esses cases de sucesso da agricultura da Amazônia, em Rondônia, vai acontecer das 7h30 às 18h, com entrada gratuita, acessos pela BR-364 e Linha Santa Rita.
No local, segundo o coordenador do evento, Janderson Dalazen, há sete estacionamentos para o público, e seis praças de alimentação temáticas: Comida Brasileira, Carnes de Rondônia; Festival de Churrasco; Boi no Rolete; Food Truck e Piscicultura. Também há internet, atendimento médico de emergência e segurança, uma estrutura confortável e completa para acolher o público.
A feira apresenta exposições de máquinas agrícolas e equipamentos; vitrines tecnológicas; insumos; exposição de animais; palestras; oficinas; demonstrações práticas e oportunidades de network.
VITRINES TECNOLÓGICAS
As vitrines tecnológicas apresentam as cadeias produtivas de Rondônia, que se destacam pela produtividade combinada com responsabilidade ambiental, com visitas guiadas a plantios como de café, cacau, arroz, milho, banana, mandioca, maracujá, abacaxi; ao tanque de piscicultura, aquaponia, hidroponia; e aos programas direcionados aos produtores rurais.
PAVILHÃO EMPRESARIAL INTERNACIONAL
O Pavilhão Empresarial Internacional será o ponto de encontro de investidores nacionais e internacionais, além de representantes diplomáticos de diversos países. No local estarão mais de 60 indústrias, apresentando produtos em 18 segmentos de mercado; vão ser ministradas palestras com os principais especialistas em empreendedorismo; inovação com apresentação de tendências para o agronegócio; e ainda a realização do Hackathon, competição e premiação de soluções inovadoras para os maiores desafios do agro.
PAVILHÃO DA BOVINOCULTURA
A exposição no Pavilhão de Bovinocultura envolve mais de 200 animais, entre ovinos, caprinos, equinos e bovinos da raça de produção de leite e carne. É nesse espaço que vai ocorrer a programação da 5ª Exposição Rondoniense do Agronegócio do Leite (RondoLEITE), com comércio de animais da raça que incluem bovinos das raças: Girolando, Gir, Sindi, Caracu e Nelore; ovinos das raças Dorper, Santa Inês e White Dorper; caprinos das raças Toggenburg, Boer, Ânglu-Lubiana, Alpina Americana e Saanen, e exposição de produtos lácteos.
PALESTRAS
A 11ª Rondônia Rural Show Internacional também é um espaço para aprendizagens com diversas palestras. No auditório principal, por exemplo, serão abordados temas como Agro Talk: “O direito que passa pela porteira – Como entender os aspectos jurídicos favoráveis ao agronegócio; ‘‘Sequestro e neutralização de carbono’’; “A Amazônia como área de especial proteção ambiental e os impactos na vida do produtor rural”; e “Seminário de Agricultura de Baixo Carbono – Plano Setorial ABC+”. Workshop e oficinais também fazem parte da programação.
DESTAQUES
Entre os acontecimentos de destaque da feira estão:
- 6º Fórum Rondoniense Livre de Aftosa sem vacinação, no dia 23, a partir das 9h30;
- Cerimônia de premiação do 3º Concurso de Qualidade do Queijo (ConQueijo), no dia 24, a partir das 10h.
EVOLUÇÃO DO PÚBLICO NOS ÚLTIMOS ANOS
A Rondônia Rural Show Internacional reúne produtores rurais interessados em boas práticas no agronegócio sustentável, estudantes em busca de capacitação no nicho de mercado vinculado ao agro, autoridades nacionais, representantes de embaixadas e comitivas com empresários interessados em conferir oportunidades de negócios.
- 2019 – 120 mil visitantes;
- 2022 – 249 mil visitantes
- 2023 – 265 mil visitantes.
EVOLUÇÃO EM VOLUME DE NEGÓCIOS
A Rondônia Rural Show Internacional transformou-se na feira dos bilhões em 2022 e não para de crescer.
- 2012 – R$ 186 milhões;
- 2013 – R$ 294 milhões;
- 2014 – R$ 530 milhões;
- 2015 – R$ 622 milhões;
- 2016 – R$ 485 milhões;
- 2017 – R$ 660 milhões;
- 2018 – R$ 533 milhões;
- 2019 – R$ 703 milhões;
- 2022 – R$ 2,6 bilhões; e
- 2023 – R$ 3,5 bilhões.
DIVULGAÇÃO
A população pode acompanhar as notícias da Rondônia Rural Show pelo site oficial da feira, acessando o link https://rondoniaruralshow.ro.gov.br/, do Portal do Governo de Rondônia: https://rondonia.ro.gov.br/portal/ , no Instagram @rondoniaruralshpw/ e @governoro/. Também por meio das emissoras de TV, rádios e sites que se farão presente para a cobertura da feira agropecuária rondoniense.
Fonte: Governo RO
Agronegócio
Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.
Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.
Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.
A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.
A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.
Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.
Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
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