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Agronegócio

Rondônia Rural Show Internacional terá programação voltada às Tecnologias Sustentáveis

Agronegócio

A feira acontece de 22 a 27 de maio, no Centro Tecnológico Vandeci Rack, na BR- 364, Km 333 e terá como tema, “Tecnologias Sustentáveis”

Considerada a maior feira do segmento na região Norte do País, a 10ª edição da Rondônia Rural Show Internacional está a pouco menos de 100 dias para acontecer em Ji-Paraná, município sede do evento. A feira acontece de 22 a 27 de maio, no Centro Tecnológico Vandeci Rack, na BR- 364, Km 333 e terá como tema este ano: “Tecnologias Sustentáveis”. O Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado da Agricultura – Seagri, tem como objetivo divulgar e transferir ao setor produtivo, conhecimentos tecnológicos gerados pela pesquisa agropecuária e industrial, bem como promover a comercialização de produtos e serviços nos diversos segmentos da agropecuária, visando o desenvolvimento sustentável do agronegócio Estadual.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha pontua que “é impossível falar de agronegócio no Brasil sem levar em conta dois aspectos fundamentais: sustentabilidade e produtividade. A tecnologia é a ferramenta que permite ao produtor rural alcançar estes parâmetros, essenciais para manter o domínio agrícola”, assegurou.

Na visão do secretário da Seagri, Luiz Paulo, os mais modernos recursos são o que, no fim das contas, fazem com que ações sustentáveis e voltadas à preservação do meio ambiente, tornem-se possíveis no dia a dia da produção rural. “A tecnologia é o principal elo entre a sustentabilidade e a produção. Se não tivermos a tecnologia, não teremos a sustentabilidade e nem a produção”, comentou o secretário.

APRIMORAMENTO

A Rondônia Rural Show Internacional ajuda a criar mecanismos para alinhar práticas sustentáveis, à rentabilidade na agricultura e na pecuária. Os produtores rurais acreditam nas ações desenvolvidas pelo Governo do Estado.

Segundo o coordenador da feira, e secretário adjunto, Janderson Dalazen, não há como pensar em sustentabilidade no agronegócio sem considerar a tecnologia. “Tecnologias como internet, aprendizagem de máquinas, georreferenciamento e tantas outras, podem ser traduzidas como experiências que podem aumentar a produtividade, por um lado, e aliar isso à sustentabilidade”, afirmou. Dalazen.

A área onde será realizada a feira já está sendo preparada para oferecer aos visitantes e expositores, as melhores condições de infraestrutura já vistas em todas as edições. A área total abrange 52 hectares, com 24 vitrines tecnológicas e ainda conta com um estacionamento com mais de 2.000 mil vagas para carros e motos.

Fonte: Governo RO

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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