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ENEM DOS CONCURSOS

Rondônia tem 37.428 pessoas com inscrição confirmada para o CPNU

Buritis

Em todo o Brasil, 2,14 milhões de pessoas, de 5.555 municípios, farão o concurso no dia 5 de maio. No estado, a prova será aplicada em quatro cidades

Das mais de 2,14 milhões de pessoas em todo o Brasil com inscrições confirmadas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) — após concluírem o pagamento da inscrição ou tiveram direito à isenção — 37.428 estão no estado de Rondônia. Os dados fazem parte do balanço final das inscrições do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), anunciado na sexta-feira, 23 de fevereiro, pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

São Paulo, onde mais de 228 mil pessoas estão aptas para participar do processo seletivo, está no topo da lista dos estados com mais inscritos. Rondônia ocupa a 19ª posição nesta sequência. Contudo, quando a análise leva em conta o percentual de pessoas com mais de 18 anos com inscrições confirmadas em relação à população do estado, Rondônia salta para a 5ª posição, com 2,76% de inscritos.

Em todo Brasil, os candidatos estão em 5.555 dos 5.570 municípios do país — ou 99,7% do total. Na divisão por sexo, as mulheres representam 56% do total (1,2 milhão), enquanto os homens somam 44% (938 mil).

As provas serão aplicadas em 220 cidades, nas 27 unidades da Federação, no dia 5 de maio. Em Rondônia, as provas do CPNU serão aplicadas nas cidades de Ariquemes, Ji-Paraná, Porto Velho e Vilhena.

COTAS – No caso das inscrições confirmadas de candidatos que solicitaram cota, a maior parte foi preenchida por pessoas negras (420.793). Na sequência aparecem as pessoas com deficiência (45.564) e indígenas (10.444). No caso das pessoas que solicitaram Atendimento Especial, como as lactantes, elas chegaram a 54.219.

“Lembrando que, no caso indígena, vale para os concursos da Funai (Fundação Nacional do Índio). Para os demais concursos, a gente tem cotas para pessoas negras e para pessoas com deficiência. Para a gente foi um grande sucesso”, avaliou a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.


Infográfico 1 – Relação entre número de vagas e pessoas inscritas no CPNU / Fonte: MGI

FAIXAS DE RENDA – O balanço mostra que do total de inscritos, 57,3% tem renda de até três salários mínimos e 6,3% já ganha mais do que dez salários mínimos (R$ 14.120) e espera melhorar ainda mais a renda com os cargos que pagam acima disso.

Do total de candidatos, 1,54 milhão realizaram o pagamento da Guia de Recolhimento da União e pouco mais de 600 mil ficaram isentos por pertencerem a quatro grupos: integrantes do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), bolsistas do programa Universidade para Todos, financiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e doadores de medula óssea.

ESTADOS – São Paulo é seguido pelo Rio de Janeiro (223.248 inscritos confirmados), Distrito Federal (220.442), Minas Gerais (172.835) e Bahia (162.701). Juntos, eles respondem por quase 50% dos candidatos. Na ponta oposta, entre os estados com menor número absoluto de inscritos, aparece o Acre (17.756), Roraima (17.882) e Tocantins (24.117).

Os estados do Norte, contudo, estão entre os primeiros quando a análise é feita levando-se em conta o percentual da população acima de 18 anos com inscrições confirmadas. Neste recorte, o Distrito Federal chega a 9,04% de todos os seus habitantes aptos para fazer as provas. Em seguida aparece o Amapá (4,06%), Roraima (3,76%) e o Acre (2,84%).

MUNICÍPIOS – Brasília lidera a lista dos 20 municípios com mais inscritos, com 220 mil. Rio de Janeiro (127.248), São Paulo (88.050), Salvador (68.005), Belo Horizonte (62.658), Belém (57.315) e Recife (53.169) completam a lista das cidades com mais de 50 mil candidatos confirmados. Santana do Araguaia, no Pará, foi a cidade com menor número de inscritos no país: 547.

PROCURA – O cargo com maior número de inscritos é o de Técnico em Indigenismo da Funai (de nível médio). São 323.250 candidatos. Na sequência, aparecem Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (Região Nordeste / IBGE), também de nível médio, com 316.543, e Auditor-fiscal do Trabalho (MTE / Auditoria e Fiscalização), com 315.899. O cargo com menos inscritos é o de Engenheiro (AGU / Engenharia Agrônoma), que pertence ao Bloco 1, com 834 candidatos confirmados.

A ministra Esther Dweck fez um alerta aos candidatos: “a partir de 25 de abril as pessoas têm que estar atentas para confirmarem dentro da sua página de inscrição o local de prova, para ter certeza de que recebeu o local e que está na cidade correta”, reforçou. “E não se esqueçam de levar a caneta preta, a carteira de identidade e chegarem uma hora antes do horário previsto para não ter nenhum tipo de problema. Estudem e estejam preparados. Estamos aguardando ansiosamente os novos funcionários públicos, porque todas as áreas estão querendo muito os reforços”, aconselhou a ministra.

ARRECADAÇÃO – O total arrecadado com as taxas de inscrição foi de pouco mais de R$ 126 milhões. Segundo o MGI, o valor é superior ao custo final do CPNU. Assim, a arrecadação é suficiente para garantir todos os investimentos com o concurso.

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Buritis

Rondônia: Buritis terá um novo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologi

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Anúncio foi oficializado pelo presidente Lula nesta terça-feira, 12 de março. Em todo o país, 100 novos campi serão construídos. Investimento, dentro do Novo PAC, é de R$ 3,9 bilhões e também prevê melhorias em unidades já existentes

Buritis, localizada no Vale do Jamari, estado de Rondônia, será beneficiada pelo novo plano de expansão dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) do Governo Federal, que construirá 100 novos campi em todas as 27 unidades da Federação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou o anúncio em evento nesta terça-feira, 12 de março, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

É o primeiro IF a chegar no município, que conta com quase 28 mil habitantes e fica a 330 quilômetros de Porto Velho. No estado, já existem dez unidades na rede federal, localizadas nas cidades de Ariquemes, Cacoal, Colorado do Oeste, Guajará-Mirim, Jaru, Ji-Paraná, São Miguel do Guaporé e Vilhena — além de dois IFs na capital.

Os institutos federais são instituições especializadas na educação profissional e tecnológica, oferecendo também educação básica e superior. Os cursos oferecidos nas unidades são gratuitos. Os institutos têm como obrigatoriedade legal garantir um mínimo de 50% de suas vagas para a oferta de cursos técnicos de nível médio, prioritariamente na forma integrada — ou seja, junto ao ensino médio.

R$ 3,9 BILHÕES – O objetivo da nova expansão da Rede Federal é aumentar a oferta de vagas na educação profissional e tecnológica (EPT), com oportunidades para jovens e adultos, especialmente os mais vulneráveis. O programa cria 140 mil novas vagas, a maioria em cursos técnicos integrados ao ensino médio.

Dos R$ 3,9 bilhões em obras a partir de recursos do Novo PAC, R$ 2,5 bilhões serão aplicados na criação de novos campi e R$ 1,4 bilhão na consolidação de unidades dos IFs já existentes, como a construção de refeitórios estudantis, ginásios, bibliotecas, salas de aula e aquisição de equipamentos.

A construção de novos campi trará impactos positivos para além da educação, com incremento do setor da construção civil e geração de emprego e renda nos municípios beneficiados. As novas escolas, quando estiverem em funcionamento, levarão desenvolvimento local para as cidades contempladas e também em nível regional.

ESTADOS E REGIÕES — O Nordeste é a região que receberá o maior número de novos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia nesta fase de expansão. Nos nove estados serão construídos 38. O Sudeste, com 27 novos campi, aparece na sequência, seguido da região Sul, com 13; do Norte, com 12; e do Centro-Oeste, com 10.

Entre os estados, São Paulo é o que tem mais municípios beneficiados, com 11 cidades sendo atendidas com a construção de 12 IFs (sendo dois na capital do estado). Minas Gerais aparece empatado com a Bahia, com oito unidades. Na sequência, aparecem Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro, com seis; depois Paraná, Rio Grande do Sul e Pará, com cinco IFs.

Infográfico 1 - Cidades brasileiras que terão novas unidades de IF
Infográfico 1 – Cidades brasileiras que terão novas unidades de IF

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – O programa de expansão dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia marca a retomada de investimentos na criação de novas unidades de IFs no Brasil, quase 10 anos após a última expansão estruturada da Rede.

Também celebra uma das políticas educacionais mais bem sucedidas no âmbito da educação profissional, que permitiu que a educação pública de qualidade chegasse às localidades mais distantes dos grandes centros e da capital dos estados, tornando-se uma das redes mais capilarizadas na oferta de cursos técnicos, superiores e de pós-graduação.

HISTÓRICO – Até 2002, o Brasil tinha 140 escolas técnicas. Em dezembro de 2008, o então presidente Lula sancionou a Lei nº 11.892, criando 38 IFs. Nos governos Lula e Dilma, houve a maior expansão da história da Rede Federal — formada pelos IFs; pelos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets); pelas Escolas Técnicas vinculadas às universidades; e pelo Colégio Pedro II.

Foram criados 422 campi entre os anos de 2005 e 2016, sendo 214 entre 2005 e 2010, além de 208 entre 2011 e 2016. Nesse período, também foram entregues ou incorporadas à Rede outras 92 unidades.

Atualmente, são 682 unidades e mais de 1,5 milhão de matrículas. Com os novos 100 campi, a Rede passará a contar com 782 unidades, sendo 702 IFs.

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