Agronegócio
Rovema Agronegócios é destaque nacional em melhoramento genético de nelore
Agronegócio
Mantendo a tradição, a Fazenda Rio Madeira comercializa os lotes mais caros do XVII Leilão Virtual do PAINT, no último dia 09 de setembro. O evento faturou R$ 1.311.300,00 em 65 lotes entre machos e fêmeas da raça Nelore.
A fazenda rondoniense fez R$ 26.378,57 de média, bem acima da média geral do leilão que foi de R$ 20.173,85.
A Fazenda Rio Madeira, uma empresa do ramo agropecuário do Grupo Rovema, com sede em Porto Velho (RO), esteve representada pelo diretor de Agronegócios, Valdecir Ghedin, o médico-veterinário, Rodrigo Junqueira e a coordenadora de Marketing, Carolina Brazil. A Rovema Agronegócios apresentou 10 lotes, sendo 2 lotes de fêmeas, cada um com 3 novilhas CEIP/PO prenhez e 8 lotes de touros Nelore CEIP e CEIP/PO.
As fêmeas da Fazenda Rio Madeira atingiram R$ 20.850,00 de valor médio comercializado. Já os machos CEIP/PO elevaram a régua em valores e foram os mais disputados pelos criadores da raça com a média de R$ 31.157,14.
O touro de lote 2, ROOV 2727, foi comprado por um condomínio, formado por dois produtores de Rondônia e um de Minas Gerais no valor de R$ 37.500,00. Segundo os próprios criadores, o animal CEIP/PO deve ter sêmen coletado para teste de progênie.
No mesmo evento, também foram leiloados 50% de dois touros de outras fazendas, que estão em central para coleta de sêmen. Entre as negociações um condomínio do Nordeste pagou R$ 129.000,00 e outro comprador adquiriu parte de outro animal por R$ 82.500,00.
Ao todo foram 35 compradores de 12 estados brasileiros. Quem arrematou os lotes, além de frete grátis para todo país, teve os valores divididos em 30 parcelas, de acordo com as condições da Central Leilões. A empresa leiloeira transmitiu o leilão direto de um hotel em Itu, interior de São Paulo.
Agronegócio
Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.
Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.
Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.
A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.
A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.
Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.
Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
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