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SÃO CRISTÓVÃO DESCENDO SUAS BENÇÃOS SOBRE NÓS I

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Não era 25 de julho. O cidadão precisava renovar sua carteira de habilitação, lembrando-se disso sabe Deus como. Raramente nos lembramos de renovar a CNH, talvez porque ela tenha validade por muito tempo. A raridade impõe-nos o esquecimento e, muito comumente, o constrangimento de sermos surpreendidos até em “blitz” com o documento já vencido.

Com a lembrança casual da necessidade de renovar a carteira de habilitação, programou a ida ao Detran. Embora pudesse ir num dia comum de trabalho, já que não tinha que bater ponto, achou melhor ir durante uma folga. Ao homem público não basta ser honesto, tem que parecer honesto.

O processo todo de renovação foi muito rápido e simples. O requerimento foi feito via Internet, não consumindo mais que alguns poucos minutos, contados desde a busca inicial pelo Google até a finalização do procedimento.

Depois, bastou uma visita à repartição pública para atender às demais burocracias inerentes à renovação da CNH. Tudo muito rápido mesmo. Tão rápido que quase retirou a carteira já renovada no mesmo dia!

Só não conseguiu essa proeza porque teve acusado um problema na “vista”. Com isso, a médica requisitou exames, laudo de oftalmologista e o cidadão acabou tendo que retornar noutro dia.

Mesmo assim, na segunda vez em que se dirigiu ao departamento de trânsito, já de posse do laudo, conseguiu retirar a nova carteira.

Mais cinco anos de tranquilidade. E de esquecimento!

Ou seja, o que antes demandava aborrecimentos, tempo (muito tempo) e, não raro, até intermediação de despachantes, foi feito assim de forma simples, rápida, indolor.

As pessoas tendem a demonizar todo e qualquer serviço público no país. Como se as repartições fossem, de norte a sul, completamente desidiosas, para dizer o mínimo, no cumprimento do dever que lhes compete.

Está certo que, infelizmente, os serviços públicos nessa continental terra estão ordinariamente muito abaixo do que seria razoavelmente de se esperar de pessoas que, não raro, estão entre as mais bem remuneradas do mercado de trabalho.

Mas, não se quer realçar em que medida os serviços públicos são (ou não) eficientes, tampouco se os funcionários são bem ou mal remunerados; nem ainda se um bom salário é condição necessária para trabalhar bem e atender, de forma minimamente condizente, a população.

O que se quer salientar mesmo é que a voracidade com que o ser humano – brasileiro em especial – se dispõe a criticar o outro ao menor sinal de tratamento ruim (no caso, o servidor que atende em repartição pública ou mesmo o serviço público em si) não se verifica quando o tratamento é bom – nessa hipótese, para as reverências devidas.

Elogia-se muito pouco no país. Não apenas o serviço/servidor público.

Raramente reverenciamos um empregado que se comportou bem, um filho que se dedicou a uma prova ou concurso. Nossa ânsia é sempre em apontar erros ao menor sinal de qualquer falha, fazendo-o, para piorar, normalmente, em público.

Essa lógica é cruel demais. Deixa transparecer que existem mais pessoas más que boas; que o ser humano erra mais que acerta…

Deveríamos elogiar mais que censurar.

Podemos aprender muitas lições do trânsito. Abençoadas lições.

Sim! O trânsito, que, no Brasil, mata mais que muitas guerras, pode ser sinônimo de vida, solidariedade, gentileza.

Basta que todos queiram. E ajam de acordo!

Das vezes todas que um motorista apressado lhe pediu passagem em quantas você deu?

Em quantas dessas ocasiões você permitiu – de bom grado – que ele passasse?

Finalmente, em quais oportunidades você o fez com o coração a gargalhar e um sorriso estampado no rosto?

Acaso lhe ocorreu que o motorista com pressa poderia/poderá ser você mesmo?

Acaso lhe ocorreu que o motivo da pressa poderia/poderá ser a salvação de um filho doente, o primeiro encontro com o amor de sua vida, a tentativa de mostrar pontualidade numa importante entrevista de emprego?

Se fosse mesmo você o motorista apressado a pedir passagem e fosse qual fosse a razão, acaso você não gostaria que os seus colegas de volante permitissem?

Se eles o fizessem – de bom grado, com o coração radiante e um sorriso estampado no rosto – o mundo não seria um lugar melhor para viver?

A regra de ouro – não fazer a outrem o que você não gostaria que ele lhe fizesse – está presente em, provavelmente, todas as religiões do mundo, apenas com as variantes próprias de cada credo.

Essa regrinha tão singela, tão autoevidente, se cumprida fosse, resolveria todos os problemas do mundo.

Se você fizer sua parte pode até ser que nem todas essas mazelas sejam resolvidas, mas, com certeza, a Terra será um lugar melhor – um pouquinho que seja. E esse pouquinho poderá si

 

Reginaldo Trindade, Procurador da República. Responsável, no Estado de Rondônia, pela Defesa do Povo Cinta Larga desde abril/2004. Pós-Graduado em Direito Constitucional. Membro da Academia Rondoniense de Letras

 

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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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