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Se a pesquisa do Real Time Big Data ao governo de Rondônia estiver certa, têm eleitores de Lula votando em bolsonaristas 

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A polarização do debate político e, naturalmente de seu sucedâneo natural o voto, é o dado mais comum da conjuntura brasileira, debatido até em botequins, quando não pela via de fatos, infelizmente.

Ora, em Rondônia esta também é a realidade política mais evidente, com a diferença de que as terras de Rondon é um dos poucos estados em que Bolsonaro está na frente de Lula, por uma grande diferença, de 54% a 27% das intenções de votos, totalizando uma esmagadora maioria de 81% dos eleitores, segundo pesquisa IPEC (Globo) publicada há duas semanas.

Todavia, nesta quinta-feira (15) o instituto de pesquisa Real Time Big Data publicou uma sondagem de votos para governador de Rondônia que contraria qualquer lógica mais elementar, pois de um lado há três candidatos que seriam ligados ao Bolsonaro (Marcos Rocha 38%, Marcos Rogério 22% e Léo Moraes10%) que juntos somam 70% de votos pelo Real Time, contra os 54% do atual presidente na pesquisa IPEC, uma diferença de 16%.

De outro, dos 27% de intenções de votos em Lula (segundo o IPEC), meros 3%, segundo o Real Time, estariam com Daniel Pereira, candidato notoriamente apoiado pelo ex-presidente petista. Uma colossal diferença de 24%, que não condiz com a fama de Lula de que “elegeria até poste”, que fosse apoiado por ele.

Parece elementar, como diria o famoso detetive inglês Sherlock Holmes ao seu fiel escudeiro Dr. Whatson, que uma parte significativa desses 24% dos votos de Lula, estaria indo para Marcos Rocha & Cia Bolsonariasta, algo inusitado e nada crível.

É “pule de dez” (como se diz nas corridas de cavalos) que esta pesquisa será o maior mico destas eleições, tanto em apontar que o candidato de centro-esquerda, Daniel Pereira, tem apenas 3%, quanto Marcos Rogério ter 22%.

A grosso modo, e pelas avaliações que se ouve nos bastidores, tanto Daniel quanto Rogério estariam próximos da pontuação de Léo Moraes, em torno de 10% a 13%, deixando a disputa pela segunda vaga no segundo turno em aberta.

Mas quem seria esse intrépido instituto Real Time Big Data?  

Pelas informações disponíveis, ele seria ligado ao líder religioso Edir Macedo, da Universal, parta quem um certo candidato (senador) ao governo de Rondônia é notoriamente o queridinho.

* Itamar Ferreira, é advogado. 

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Léo enfrenta “máquinas” de Mariana Carvalho no 2º turno em Porto Velho

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Candidata apoiada pelo atual prefeito Hildon Chaves (União Brasil), ainda tem respaldo do governador Marcos Rocha (UB) e do presidente da Alero, Marcelo Cruz (PRTB)

Passados poucos dias do 1º turno das eleições municipais, recomeça a busca pelos votos em outros candidatos e aqueles que seguem indecisos para definir quem vai comandar Porto Velho nos próximos anos, a partir de 01 de janeiro de 2025.

As diferenças entre as candidaturas são gigantescas: o candidato do Podemos, Léo Moraes, está em um partido sem apoio de ninguém contra Mariana Carvalho (do União Brasil, que tem uma coligação com 12 partidos e o apoio do atual prefeito Hildon Chaves, do mesmo partido).

A reboque, Mariana ainda tem respaldo do governador do Estado, Marcos Rocha (UB) e do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Cruz (PRTB). Ou seja: um exército de milhares de servidores comissionados e seus familiares, prontos para votarem em quem seus “comandantes” determinarem.

Porém, essa turma toda não contava com um “grupão” imenso que Léo está e segue coligado: o povo. Este deu quase 65 mil votos para Léo, além dos outros candidatos, que somaram 55% dos votos válidos contra os quase 45% de Mariana Carvalho. O sinal foi dado: a população quer mudança já!

Ainda mais que o lado da situação achava que a “parada” seria resolvida logo no primeiro turno, contando com os votos do exército de comissionados em vários níveis de poder.

Diferenças

Suposta seguidora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mariana Carvalho, 37, era apontada pelas pesquisas como favorita no pleito da capital rondoniense, em chapa com o pastor Valcemir (PL).

Ela é irmã do deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil). Com o poderio político de seu grupo na cidade, Mariana tinha mais de cinco minutos de propaganda em rádio e televisão, enquanto “sobravam” 29 segundos para Léo.

“O lado da situação, com apoio gigantesco de máquinas públicas, tinha quase seis minutos de TV, quase 50 inserções nos intervalos comerciais, mais de 300 candidatos a vereadoras e vereadores. Os concorrentes de oposição, incluindo eu, fizeram mais de 200 mil votos, enquanto ela fez pouco mais de 110 mil votos. O recado da mudança já foi dado”, comentou Léo.

Para ele, a luta continua: “Mais de 55% da população optou por outros candidatos que não a apoiada pelo atual prefeito, Governo do Estado e Assembleia Legislativa. Agora, é trazer esses votos para nosso lado, para no dia 27 de outubro, confirmar a mudança que os porto-velhenses querem para ontem. Chega de maquiagem! Com mais trabalho, planejamento e competência, vamos fazer mais, melhor e em menos tempo!”, encerrou ele.

Texto: Assessoria de Comunicação do candidato Léo Moraes (Podemos).
Fotos: Robert Alves

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