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Senador Acir Gurgacz comemora início das obras na BR-319

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O senador disse ainda que a pavimentação desse trecho é estratégica para Rondônia

As obras de recuperação da BR-319, do quilômetro 13 ao 198, de Porto Velho até Humaitá estão em pleno vapor. O anúncio foi feito pelo senador Acir Gurgacz (PDT/RO), nesta quarta-feira (20), em pronunciamento no plenário do Senado Federal, comentando divulgação de vídeo publicitário do Governo Federal sobre a obra.

O senador comemorou a recuperação do asfalto no trecho entre Porto Velho e Humaitá, mas disse que a população da Amazônia aguarda a informação sobre o cronograma e o início das obras de reasfaltamento do trecho do meião da rodovia, do km 250 ao 655.

“Temos o compromisso do governo federal de que as obras de reasfaltamento do trecho do meião devam iniciar no ano que vem, e precisamos saber o cronograma de conclusão do processo de licenciamento e início das obras”, frisou Acir.

O senador disse ainda que a pavimentação desse trecho é estratégica para Rondônia, para todos os Estados da região Norte e para o Brasil, já que representa a integração rodoviária da Amazônia, ajudando os agricultores no escoamento de sua produção para mercados como Manaus, com muito mais rapidez e menor custo com a rodovia em condições de trafegabilidade.

“Com a conclusão das obras na BR-319, vamos estimular a produção de hortifrutigranjeiros em Rondônia, que serão levados outros mercados, além de auxiliar também na proteção da floresta, uma vez que com a rodovia pavimentada e em boas condições será mais fácil fiscalizar os possíveis crimes ambientais”, concluiu o senador.

Subcomissão Temporária sobre Regularização Fundiária

Acir também anunciou que na próxima sexta-feira, será realizada uma audiência na Subcomissão Temporária sobre Regularização Fundiária, para discutir, avaliar e apresentar metas e resultados efetivos das ações de regularização fundiária no Brasil, seus entraves e perspectivas.

O senador alertou para a importância de acompanhar e avaliar ações implementadas e metas atingidas até o momento, após a aprovação da Lei da Regularização Fundiária (Lei 13.465/2017), que trata da legalização de terras rurais, urbanas e no âmbito da Amazônia Legal, da liquidação de créditos aos assentamentos da reforma agrária, e de mecanismos para aprimorar a eficiência dos procedimentos de alienação de imóveis da União, entre outras ações.

Estarão presentes nesse debate representantes da Secretaria Especial de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA); da Secretaria de Patrimônio da União do Ministério da Economia (SPU-ME); do Governo do estado de Rondônia; da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária de Rondônia (SEAGRI-RO); da Superintendência de Patrimônio e Regularização Fundiária do Estado de Rondônia; e da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais.

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STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

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Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.

Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

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