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Agronegócio

Senar auxilia agroindústria em adequação de fábrica após mudança para Bonito

Agronegócio


Após se mudarem de Ecoporanga, no Espírito Santo, para o município de Bonito, em Mato Grosso do Sul, a agroindústria Doceria Recanto teve que começar a se reestruturar do zero e encontrou no Senar/MS um auxílio para se regularizar e atender todas as demandas sanitárias da nova instalação. Esse é o tema da série #TransformandoVidas desta semana.

“Com o Senar nós recebemos o apoio e as coordenadas a como se encaixar com as exigências feitas pelos órgãos públicos responsáveis por nos fiscalizar. Na parte estrutural da fábrica foi nos orientado o que melhor fazer para se encaixar nessas exigências. Na produção também foi nos orientado, por exemplo, sobre a carteira sanitária dos trabalhadores e o manual de boas práticas”, detalhou Clebes Dutra Viana, responsável pela Agroindústria.

Quando começaram a receber as visitas da Assistência Técnica e Gerencial em Agroindústria do Senar/MS, a estrutura da fábrica ainda estava em construção. Adaptações foram sugeridas pela técnica de campo para que toda a estrutura atendesse as exigências dos órgãos de fiscalização.

“Graças a esse apoio, temos hoje uma estrutura montada e já em funcionamento. Somos uma pequena fábrica de doces e biscoitos artesanais e estamos aqui para agregar valores a cidade de Bonito. Toda a nossa equipe se sente honrada e agradecida ao Senar por esse apoio”, completa.

Atualmente, a equipe de sete colaboradores produz 22 tipos de doces e biscoitos.

Transformando Vidas – Toda sexta-feira, o Sistema Famasul divulga uma reportagem sobre a atuação do Senar/MS e as suas transformações no campo. Confira outras histórias de sucesso no canal no YouTube, e conteúdos sobre Agroindústria em ‘Mercado Agropecuário’ e ‘Educação no Campo’.

Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul – Leandro Abreu

Fonte: CNA Brasil

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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