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SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO BANCO DA AMAZÔNIA LANÇA PLANO SAFRA EM PORTO VELHO – RO  

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Nesta terça-feira, 11 de julho, a Superintendência de Rondônia do Banco da Amazônia realizará, às 10h, horário local, o lançamento do Plano Safra no estado. O evento acontecerá na superintendência do Basa em Porto Velho – RO e contará com a presença do Superintendente de Rondônia do Banco da Amazônia, Valdecir Tose.

De acordo com Valdecir Tose, o Plano Safra tem como objetivo principal fornecer recursos e incentivos para o desenvolvimento da agricultura e pecuária, visando aumentar a produção, melhorar a produtividade e garantir a segurança alimentar. “Ele oferece linhas de crédito com taxas de juros reduzidas, bônus, financiamentos e programas de seguro agrícola para os produtores rurais. O Plano Safra abrange diferentes segmentos do setor agrícola, como agricultura familiar, agricultura empresarial, cooperativas agrícolas, entre outros”, informa.

O lançamento local do plano ocorrerá na superintendência do Basa em Porto Velho – RO, às 10h, horário local, logo após a realização do evento nacional. O evento nacional será transmitido pelo canal oficial do Banco no YouTube.

Do valor total destinado pelo plano para a economia regional da Amazônia Legal de R$ 10 bilhões neste ano, o valor de 5,5 bilhões será direcionado para a agricultura familiar (PRONAF) e mini e pequenos produtores, os outros R$ 4,4 bilhões são destinados aos médios e grandes produtores. A cada ano, o Banco programa aumentar os investimentos, buscando facilitar o acesso às linhas de investimento do PRONAF por meio do Basa Digital.

Em 2023, Rondônia terá disponível R$ 2,2 bilhões para fomento da economia na região, sendo assim, 10% maior do que a do ano anterior.

O Basa busca simplificar o acesso às linhas de crédito para os agricultores familiares por meio do Basa Digital, visando agilizar e integrar os processos de crédito, tornando o processo de liberação de recursos mais prático.

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Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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