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Tá no sangue: Irmão de governador de Rondônia é acusado de perseguir servidores em secretaria no governo do Acre

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Perseguição, coação e humilhação são algumas das palavras usadas por servidores efetivos em uma denúncia levada ao Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) contra Sandro Rocha, irmão do governador de Rondônia, Marcos Rocha, e diretor de assistência na Secretaria de Assistência Social, Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres (SEASDHM).

De acordo com a denúncia, o clima é de terror e descontentamento na referida secretaria. Os servidores alegam que sofrem assédio moral por parte de Sandro.

“O diretor Sandro Rocha no decorrer de sua gestão vem perseguindo, coagindo e humilhando os funcionários públicos efetivos. Quem não obedece as suas ordens arbitrárias é removido do setor, da diretoria e até mesmo da secretaria. Os funcionários efetivos se reuniram e decidiram enviar essa manifestação visando uma melhor condição de trabalho. O clima na diretoria é de medo e de humilhações. O diretor utiliza seguintes citações. Funcionário público é acomodado e folgado; nessa diretoria trabalha; já tem projeto de lei que vai acabar com esses privilégios e mordomias dos efetivos; funcionário público só quer saber do salário na conta no final do mês; quero funcionários que trabalham de verdade. Ele fala isso diante de todos, em reuniões como número grande de pessoas e em reunião à dois. Nos humilha e nos diminui sem um pingo de profissionalismo ou respeito com a nossa categoria. Até quando o servidor solicita férias, ele trata de fazer alguma retaliação, alegando que o servidor não quer trabalhar. Estamos vivendo dias de medo e constrangimentos. Ele ameaça quem ao menos discordar dele. O mesmo se apresenta o tempo inteiro como irmão do governador de Rondônia e amigo pessoal do governador. Além de nos coagir no ambiente de trabalho o diretor Sandro ainda posta indiretas e ameaças via redes sociais e utiliza sua influência com o governador para nos calar.”, diz trecho da denúncia formulada ao MPAC.

O ac24horas procurou o governo do estado e Sandro Rocha para ouvi-los. Por meio da porta-voz, Mirla Miranda, a reportagem foi informada de que nem a gestão e nem Sandro receberam nenhum documento do Ministério Público. Mesmo com a afirmação da porta-voz, a reportagem insistiu em falar com o acusado, mas Sandro não retornou as mensagens enviadas, decidindo não se manifestar.

AC 24 HORAS

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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