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TJRO, Emeron e Sejus firmam acordo para implantação da Justiça Restaurativa no sistema prisional de Rondônia

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Em busca constante pela humanização e modernização do sistema prisional em Rondônia, o Tribunal de Justiça do Estado (TJRO), a Escola da Magistratura de Rondônia (Emeron) e a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) assinaram um acordo de cooperação interinstitucional para implementar a Justiça Restaurativa no sistema penitenciário. A cerimônia, que ocorreu no último dia 12, no auditório do Fórum Geral, em Porto Velho.

O conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desembargador Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha, esteve presente, reforçando o apoio institucional do CNJ à expansão da Justiça Restaurativa como uma ferramenta para resgatar valores de cidadania e promover a pacificação social. Também participaram o presidente do TJRO, desembargador Raduan Miguel Filho, o desembargador Isaías Fonseca, como representante da Emeron, e o secretário de Justiça, Marcos Rito. A abertura contou ainda com as juízas Karina Sobral e Kerley Alcântara, respectivamente supervisora e coordenadora do programa de Justiça Restaurativa no TJRO, e do juiz Bruno Darwich, coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do sistema carcerário (GMF/RO).

O desembargador Raduan Miguel Filho destacou que o acordo, como propõe o nome do evento, é a construção de pontes para a cidadania em Rondônia. Ele reforçou o compromisso do Tribunal com práticas que valorizam a recuperação e reintegração dos indivíduos. “Ao trazer a Justiça Restaurativa para o sistema prisional, incentivamos a construção de um futuro de paz e respeito”, afirmou.

Foto colorida. A colagem mostra seis momentos durante a evento.

A implementação da Justiça Restaurativa no sistema prisional é parte de um esforço conjunto para responder a uma demanda do CNJ por métodos que possam não apenas tratar conflitos, mas transformá-los em oportunidades de reparação e aprendizado. A expectativa é que a iniciativa leve à redução de reincidências, diminua o clima de tensão dentro dos presídios e promova o diálogo entre internos, agentes penitenciários e comunidade, em um ambiente de cooperação e respeito mútuo.

A supervisora Karina Sobral ressaltou que a Justiça Restaurativa oferece ferramentas que estimulam os envolvidos a refletirem sobre suas ações e assumir responsabilidade pelas consequências, criando um espaço de diálogo capaz de humanizar as relações. O desembargador Isaías Fonseca e o secretário Marcos Rito manifestaram otimismo com a iniciativa. Rito destacou que a Sejus está preparada para colaborar no processo de capacitação e sensibilização dos agentes penitenciários e de todo o corpo técnico envolvido. A Emeron terá um papel fundamental na formação e preparação de equipes para a aplicação dos métodos restaurativos.

O acordo representa um avanço para Rondônia no cenário nacional, abrindo caminho para que o Estado se torne um modelo em políticas de justiça social e ressocialização. Com o apoio do CNJ, a iniciativa alinha Rondônia a uma tendência de reforma do sistema penal baseada em valores de dignidade e respeito aos direitos humanos, contribuindo para uma justiça mais inclusiva e sustentável.

Palestras e roda de conversa 

O evento contou com palestras que exploraram as potencialidades da Justiça Restaurativa no sistema criminal. Poliana de Oliveira Pinto, da Secretaria Nacional de Políticas Penais, destacou como essa abordagem pode reduzir a violência e facilitar a reintegração social dos infratores. Em seguida, a juíza Andréa Brito, do Tribunal de Justiça do Acre, compartilhou a experiência do TJAC na aplicação da Justiça Restaurativa em resposta à crise carcerária destacada na ADPF 347, que busca alternativas ao encarceramento.

O debate, mediado pela juíza Kerley Ferreira Alcântara, permitiu que os participantes discutissem a implementação das práticas restaurativas em Rondônia e em outras regiões. Com o tema “Construindo Pontes”, o projeto visa transformar o sistema de justiça criminal, promovendo a reparação de danos, o diálogo e a reintegração social, substituindo a lógica punitiva por uma abordagem focada em responsabilidade e reconstrução social.

 

Assessoria de Comunicação Institucional

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TJ do Amazonas concede medalha do mérito ao presidente do TJRO

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Uma solenidade no auditório do Tribunal de Justiça do Amazonas marcou, nesta quinta-feira, 19, a outorga de medalhas e diplomas do mérito do Estado do Amazonas a membros do Poder Judiciário e autoridades de diversos segmentos. O presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Raduan Miguel Filho foi um dos homenageados com a honraria amazonense. 

A outorga ao presidente do TJRO se deu por reconhecimento de seus méritos reconhecidos pelo Conselho de Medalhas do Tribunal de Justiça do Amazonas. A medalha foi entregue pela desembargadora presidente do TJAM, Nélia Caminha Jorge, que destacou a contribuição de todos os homenageados à Justiça. “Que essa medalha seja, além de uma distinção pessoal, um estímulo para que continuem a exercer suas funções com excelência”, desejou. 

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Além do presidente do TJRO, a honraria, no Grau “Grande Mérito” foi concedida ao Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Flávio Dino de Castro e Costa (que foi representado no evento pela juíza Lidia de Abreu Carvalho); ao presidente do Superior Tribunal Militar, ministro Francisco Joseli Parente Camelo; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e presidente do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), desembargador Carlos Alberto França; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo; ao presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, desembargador Waldir Leôncio Júnior; ao Procurador-Geral do Município de Manaus, Rafael Lins Bertazzo; à vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso, desembargadora Maria Erotildes Kneip; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Maranhão, desembargador José Ribamar Froz Sobrinho; à ministra Eliana Calmon Alves (representada pela juiza Lidia de Abreu Carvalho); à presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargadora Regina Célia Ferrari Longuini; ; e ao Arcebispo Metropolitano de Manaus, Cardeal Dom Leonardo Ulrich Steiner.

Sobre a medalha

A condecoração foi criada pelo Tribunal de Justiça do Amazonas por meio da Resolução n.º 49, de 21 de outubro de 1982, e se constitui na mais alta distinção honorífica da Corte, com a finalidade de laurear Membros da Magistratura que se destacaram no exercício de seus deveres constitucionais, cultura jurídica e produtividade, bem como as personalidades que tenham se distinguido pela notoriedade do saber jurídico e serviços relevantes prestados à Justiça Estadual.

Assista a solenidade

 

Assessoria de Comunicação Institucional

Fonte: TJ RO

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