Agronegócio
Trabalhadora aprende profissão em treinamento e se torna operadora de máquinas
Agronegócio
Viviane Capela Faria, 31 anos é operadora de máquinas agrícolas e atua no setor de pulverização. Ela iniciou na profissão depois de ter feito um treinamento ofertado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT).
Moradora do Assentamento Jonas Pinheiro, no município de Sorriso, Viviane conta que este já é o segundo treinamento de operação de máquinas agrícolas que ela participa. “Os cursos ofertados pelo Senar-MT em parceria com o Sindicato Rural são fantásticos porque temos a oportunidade de estudar a teoria na prática”.
Para Viviane o contato com as máquinas é primordial para aqueles que querem estar sempre bem capacitados. Ela acrescenta ainda que ao concluírem as aulas, os participantes dos cursos saem preparados para atuarem em qualquer área do setor de máquinas e equipamentos agrícolas. “Este curso que fiz no Centro de Treinamento de Sorriso acrescentou muito à minha carreira”.
O curso aplicação de agrotóxico utilizando o autopropelido está entre os mais solicitados junto ao Senar-MT. O objetivo é capacitar o trabalhador para trabalhar no setor de pulverização.
Mais que capacitação, o Senar-MT também oferece ao homem do campo por meio dos Sindicatos Rurais a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) e vários outros serviços dentro de programas especiais como o Mutirão Rural, Colheita de Talentos e Equoterapia.
Para saber mais acesse o www.senar-mt.org.br ou procure o Sindicato Rural de seu município.Viviane Faria começou a trabalhar como operadora de máquinas agrícolas após uma capacitação do Senar-MT.
Agronegócio
Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.
Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.
Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.
A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.
A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.
Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.
Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
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