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Agronegócio

Transferência de tecnologia para piscicultores durante a EXPOVALE

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Especialistas em piscicultura vão estar em Rondônia para apresentar, entre os dias 4 e 7 de maio, as novidades para a produção de pescado cultivado. As novidades do setor estarão à disposição de produtores rurais na primeira edição da EXPOVALE, que será realizada em Ariquemes.
A estrutura do evento já está sendo montada no canteiro central da avenida Capitão Silvio para abrigar mais de 150 empresas de vários segmentos, transformando a localidade em uma pequena cidade onde pode-se encontrar de tudo um pouco, sobretudo muito conhecimento.
O evento terá palestras sobre a sanidade do pescado, com algumas soluções práticas para diminuir os prejuízos enfrentados com alguns parasitas que podem afetar os peixes. Também será apresentado o cenário nacional e internacional do peixe. Alguns palestrantes são renomados e de grande saber científico, entre eles doutores e mestres, que apresentarão casos de sucesso do trabalho em rede realizado por centrais de negócios, além de uma exposição sobre a cadeia produtiva do pescado em Rondônia.
A EXPOVALE é um evento do Governo do Estado, através da Superintendência de Desenvolvimento de Rondônia (SUDER) com a parceria de execução da Associação Comercial e Industrial de Ariquemes (ACIA) e a colaboração do Sebrae, Senai/Sesi, Emater, Prefeitura de Ariquemes e suas secretarias e departamentos municipais,  Emater e Idaron.
MERCADO DO PEIXE
Rondônia é atualmente o maior produtor de peixe nativo em água doce de forma sustentável do país, com 17,5% de toda a produção nacional, de acordo com dados do IBGE. A Região do Vale do Jamari se destaca com 33% da produção estadual. E Ariquemes é referência com a produção de 13 mil toneladas por ano.
Dados da Sedam apontam para uma produção de 90 mil toneladas de pescado em Rondônia. É diante deste cenário que surge a EXPOVALE para valorizar a produção e ainda criar um ambiente ainda mais favorável para o mercado do peixe.
PALESTRAS EXPOVALE – 4 A 7 DE MAIO
DIA 04
14h – Palestra: Mercado nacional e internacional de peixes nativos cultivados.
15h30 – Palestra: Importância da organização setorial para a piscicultura brasileira. Palestrante – Francisco Medeiros – Peixe BR.
DIA 05
9h – Palestra: Cenário Nacional e Internacional da Aquicultura
10h30 – Questões práticas e sanitárias quanto ao uso de probióticos na piscicultura. Palestrante – Gabriel Jesus:  Doutorando na Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.
14h – Mini Curso – Qualidade de água na piscicultura. Gabriel Jesus: Doutorando na Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. SUDER/ Commerce All
15h – Palestra: Agro turismo. SEBRAE
16h30 – Palestra: Organização da Cadeia Produtiva. SEBRAE – Almir Barrichello
DIA 06
8h – Casos de sucesso de Redes e Centrais de Negócios.  SEBRAE – Almir Barrichello.
9h30 – Palestra: Alimentação e nutrição de peixes nativos amazônicos.  – Thiago Ushizima /Nutrizon
11h – Palestra: Homeopatia no tratamento das enfermidades de peixes. Palestrante – André Vinícius Oliveira – Médico veterinário Arenales
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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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