Agronegócio
Último dia de inscrições para cursos técnicos do Senar
Agronegócio
Brasília (24/01/2022) – Hoje é o último dia de inscrições para os cursos técnicos gratuitos a distância em Agronegócio, Fruticultura e Zootecnia do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Os interessados em uma vaga podem se inscrever pelo site http://etec.senar.org.br/.
Cada candidato poderá participar do processo seletivo de um único curso técnico. No momento da inscrição, é necessário anexar a documentação exigida no edital e escolher um dos polos de apoio presencial para a realização de atividades práticas.
Ao todo, são 3.395 vagas distribuídas nos três cursos. A carga horária varia de acordo com a grade curricular e o objetivo da formação. Os cursos são reconhecidos pelo Ministério da Educação e têm validade nacional.
Curso técnico em Fruticultura: produção de frutas
O curso é 70% online e 30% presencial, com carga horária total de 1350 horas. São oferecidas 630 vagas distribuídas em 26 polos de ensino em 15 estados.
Curso Técnico em Zootecnia: pecuária e produção de alimentos de origem animal
Oferecido pela primeira vez pelo Senar, o curso tem carga horária de 60% a distância e 40% em atividades presenciais. As 1.250 vagas estão disponíveis em 50 polos em 21 estados.
Curso Técnico em Agronegócio: gestão e operação da cadeia produtiva do agronegócio
A formação tem carga horária de 80% de atividades a distância e outros 20% de atividades práticas. São 1.515 vagas distribuídas em 61 polos de apoio presencial do Senar em 20 estados.
A lista completa com os estados, as regras do edital e o calendário do processo seletivo podem ser acessados no site http://etec.senar.org.br/
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 642 0999 com atendimento de segunda a sábado, das 8h às 20h (horário de Brasília).
Assessoria de Comunicação CNA
Telefone: (61) 2109-1419
Agronegócio
Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.
Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.
Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.
A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.
A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.
Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.
Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
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