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RETICÊNCIAS POLÍTICAS...

Um dos principais responsáveis pela cara passagem de R$ 3,80 de Porto Velho é o governo do Estado…

RETICÊNCIAS POLÍTICAS...

A PEC nº 74 de 2013 acrescentou ao artigo 6º da Constituição Federal o transporte como um direito social. É neste artigo que estão os direitos sociais como educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção a maternidade e à infância e a assistência aos desamparados.
Ou seja, está muito claro que o Estado, poder público, é responsável por garantir o direito ao transporte a todos os cidadãos. Por outro lado, a gratuidade parcial dos estudantes, que em Porto Velho pagam R$ 1,00 na passagem, é um dos fatores que elevaram o custo da passagem para R$ 3,80 aos passageiros pagantes; sendo que aproximadamente 70% dos estudantes que usam o transporte coletivo é da rede pública estadual.
Entretanto, o Estado de Rondônia, diferente de outros estados, se omite completamente de sua responsabilidade em promover, junto com a Prefeitura, um transporte de maior qualidade e de menor custo à população.
Não é preciso ir muito longe para ver o tamanho dessa omissão, basta ver no vizinho Estado do Amazonas em que a situação sempre foi totalmente diferente, onde o governo daquele Estado assumiu sua parcela de responsabilidade em investir no transporte coletivo.
Em junho 2013, para garantir uma redução da passagem do ônibus de R$ 2,95 para R$ 2,75, o governador do Amazonas fez um repasse de subsídios através de isenção no ICMS sobre o Diesel. Além disso, o Estado concedeu isenção na cobrança do IPVA; o que pode ser comprovado no link: http://www.capitalteresina.com.br/noticias/teresina/garantido-o-subsidio-ao-sistema-de-transporte-de-manaus-setut-se-manifesta-4855.html
Por outro lado, a prefeitura de Porto Velho, que resolveu fazer “cortesia com o chapéu alheio” ao reduzir a tarifa estudantil de R$ 1,50 para R$ 1,00, medida positiva diga-se de passagem, não efetua um centavo de repasse em subsídios, sobrando essa conta para os passageiros pagantes. Em termos de comparação, a prefeitura de Manaus repassa atualmente aproximadamente R$ 5 milhões por mês de subsídio ao transporte coletivo. Confira no link: http://www.acritica.com/channels/manaus/news/usuario-vai-pagar-r-3-30-pela-passagem-de-onibus-em-manaus-a-partir-de-sabado
Vários estados investem no transporte coletivo, veja alguns exemplos: em fevereiro de 2016 o governo do MT concedeu isenção no ICMS do Diesel para o transporte coletivo, visando reduzir R$ 0,20 centavos na passagem de ônibus; em janeiro de 2016 o Amapá prorrogou a isenção de medida idêntica até 2018; Pernambuco, em dezembro de 2015, aprovou lei que concedeu 100% de isenção do ICMS sobre o óleo diesel no transporte público; em Brasília, em 2008, foi concedida isenção do ICMS no diesel a empresas de ônibus destinados ao transporte público coletivo urbano; o governo do Paraná em maio de 2013 concedeu aos municípios com mais de 140 mil habitantes a isenção do ICMS nas operações com óleo diesel usado no transporte coletivo.
Torna-se necessário e urgente que os vereadores e os deputados estaduais se unam para viabilizar um transporte coletivo de mais qualidade e de menor custo em Porto Velho, pois estes subsídios devem ser condicionados à redução na passagem, aumento/renovação da frota, construção de abrigos e outras melhorias. Seria muito importante uma audiência pública conjunta, de vereadores e deputados estaduais, com representantes do Estado, Prefeitura, Consórcio, sindicatos e sociedade civil organizada.
*Itamar Ferreira, é bancário, sindicalista, dirigente da CUT-RO, formado em administração de empresas e pós-graduado em metodologia do ensino, pela UNIR, e acadêmico do 10º período de direito na FARO.

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Se a pesquisa do Real Time Big Data ao governo de Rondônia estiver certa, têm eleitores de Lula votando em bolsonaristas 

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A polarização do debate político e, naturalmente de seu sucedâneo natural o voto, é o dado mais comum da conjuntura brasileira, debatido até em botequins, quando não pela via de fatos, infelizmente.

Ora, em Rondônia esta também é a realidade política mais evidente, com a diferença de que as terras de Rondon é um dos poucos estados em que Bolsonaro está na frente de Lula, por uma grande diferença, de 54% a 27% das intenções de votos, totalizando uma esmagadora maioria de 81% dos eleitores, segundo pesquisa IPEC (Globo) publicada há duas semanas.

Todavia, nesta quinta-feira (15) o instituto de pesquisa Real Time Big Data publicou uma sondagem de votos para governador de Rondônia que contraria qualquer lógica mais elementar, pois de um lado há três candidatos que seriam ligados ao Bolsonaro (Marcos Rocha 38%, Marcos Rogério 22% e Léo Moraes10%) que juntos somam 70% de votos pelo Real Time, contra os 54% do atual presidente na pesquisa IPEC, uma diferença de 16%.

De outro, dos 27% de intenções de votos em Lula (segundo o IPEC), meros 3%, segundo o Real Time, estariam com Daniel Pereira, candidato notoriamente apoiado pelo ex-presidente petista. Uma colossal diferença de 24%, que não condiz com a fama de Lula de que “elegeria até poste”, que fosse apoiado por ele.

Parece elementar, como diria o famoso detetive inglês Sherlock Holmes ao seu fiel escudeiro Dr. Whatson, que uma parte significativa desses 24% dos votos de Lula, estaria indo para Marcos Rocha & Cia Bolsonariasta, algo inusitado e nada crível.

É “pule de dez” (como se diz nas corridas de cavalos) que esta pesquisa será o maior mico destas eleições, tanto em apontar que o candidato de centro-esquerda, Daniel Pereira, tem apenas 3%, quanto Marcos Rogério ter 22%.

A grosso modo, e pelas avaliações que se ouve nos bastidores, tanto Daniel quanto Rogério estariam próximos da pontuação de Léo Moraes, em torno de 10% a 13%, deixando a disputa pela segunda vaga no segundo turno em aberta.

Mas quem seria esse intrépido instituto Real Time Big Data?  

Pelas informações disponíveis, ele seria ligado ao líder religioso Edir Macedo, da Universal, parta quem um certo candidato (senador) ao governo de Rondônia é notoriamente o queridinho.

* Itamar Ferreira, é advogado. 

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