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Coluna do Simpi

Uma nova política ambiental brasileira

Coluna do Simpi

Ao completar o primeiro ano de mandato do atual governo federal, o Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles afirma que foram 12 meses cheios de desafios, enfrentados com trabalho árduo. “O presidente Bolsonaro assumiu o país com sérias dificuldades estruturais, não só em razão dos evidentes problemas econômicos, políticos e sociais herdados das gestões passadas, mas, também, por causa dos vícios de natureza organizacional, de gestão e de planejamento, que estavam profundamente arraigados na administração pública como um todo”, diz ele, em entrevista ao programa de TV do SIMPI “A Hora e a Vez da Pequena Empresa”.

Segundo o ministro, isso não foi diferente no órgão que ele atualmente chefia, em que sua equipe técnica precisou suplantar diversas barreiras políticas e corporativas, quebrando muitos dos velhos paradigmas existentes e, assim, poder transformar a visão que se tinha de como fazer a gestão ambiental do país. “Entendemos que deve haver harmonia entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental. Então, quando se tem um órgão ambiental que sempre diz não para qualquer iniciativa privada, seja ela do comércio, da indústria, da atividade imobiliária ou do agronegócio, isso por si só cria um problema grave de ausência de desenvolvimento econômico local”, diz ele, esclarecendo que o ministro Paulo Guedes foi preciso em seu discurso no Fórum Econômico de Davos, ao dizer que a pobreza é um dos principais contribuintes para o problema de desrespeito ambiental. “De fato, não há como falar de preservação do meio ambiente enquanto a população local está lutando para sobreviver. Ou seja, sem progresso econômico na região a ser preservada, não vai haver recursos para realizar nenhuma atividade de proteção ambiental”, explica ele.

O ministro o meio ambiente e a “Nossa” Amazônia

“Na Amazônia, que é o grande ícone da discussão ambiental internacional, nós temos mais de 20 milhões de brasileiros que vivem naquela região, e que precisam ter oportunidades de emprego e renda”, esclarece Salles.

Nos últimos meses, o Brasil vem recebendo uma enxurrada de críticas da comunidade internacional, muito em razão do alegado aumento recorde dos desmatamentos e queimadas na Amazônia que, reverberadas pela grande mídia, vem transformando radicalmente a imagem do Brasil no exterior, passando de ser considerada uma das lideranças no combate ao aquecimento global para, agora, a ser vista como um “pária”, que está prejudicando os esforços mundiais de preservação ambiental. “Não somos, em definitivo, vilão de nada”, afirma o ministro. “Basta observar que 84% da vegetação nativa primária da floresta amazônica, ou seja, a mata original que sempre esteve lá, está efetivamente preservada, numa situação distinta do que encontramos na Europa e no resto do mundo”, complementa ele.

O político diz que, na realidade, os verdadeiros vilões da história são os países que mais nos criticam, pois devastaram completamente suas florestas e poluíram a atmosfera sem comedimento por mais de 100 anos, através da emissão dos gases de efeito estufa resultantes da queima combustíveis fósseis. “E, agora, eles querem dar palpite na Amazônia? Que então, pelo menos, paguem por isso”, desabafa ele, afirmado que, de fato, houve uma clara mudança no discurso ambiental do governo brasileiro, que passou a cobrar com maior insistência as contrapartidas financeiras previstas no artigo 6º do Acordo de Paris, principalmente daqueles países que deveriam ter assumido a maior fatia da responsabilidade pelo dano ambiental produzido, através do pagamento pelo serviços ambientais a quem, efetivamente, preservou e cuidou do meio ambiente. “Nós fizemos a nossa parte e, assim, nada mais adequado que a comunidade internacional pague por isso. Agora, quando cobramos a parte deles, nós é que somos o vilão?”, questiona Salles. Assista a entrevista completa aqui: https://youtu.be/k1DLHBoBoXo

Licitações: Brasil abre mercado de 50 bilhões a empresas estrangeiras

A partir de 11 de maio, empresas do exterior poderão participar do processo de compras governamentais. De acordo com o Ministério da Economia, medida vai beneficiar também estados e municípios, com menor preço e mais qualidade. Os estrangeiros poderão participar dos processos de compras públicas brasileiras quando a nova versão do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf) entrará em operação. O Secretário de Gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert explicou que essa possibilidade será estendida a todos os entes federativos porque estará disponível em qualquer pregão eletrônico ou regime de contratação diferenciada (RDC) que for realizado pelo site do Compras Net, que tende a ser cada vez mais usado pelos estados e municípios. -“O decreto do pregão eletrônico diz que, a partir de junho, todos os municípios vão ter que executar os recursos que recebem da União por meio de pregão eletrônico, para isso poderão usar sistemas próprios ou o federal. A abertura do mercado de compras públicas para os estrangeiros assusta boa parte do empresariado nacional brasileiro, afinal, hoje, eles são praticamente únicos a atender essa demanda de mais de R$ 50 bilhões anuais. O secretário garante, por sua vez, que certas salvaguardas devem ser adotadas no novo sistema de licitações para proteger parte do empresariado local. As micro e pequenas empresas (Empes), por exemplo, continuarão tendo a sua parcela de mercado garantida — que, por sinal, não é pequena. Segundo o sistema de fornecedores da União, as MPEs correspondem a 60% dos cerca de 7,1 mil empresas que forneceram algum tipo de serviço para o governo federal em 2019.

Pela inclusão do Simples em MP que regula cobrança de dívida ativa

Representantes das entidades representativas defendem o aprimoramento da Medida Provisória (MP) 899/2019, que regula a transação tributária na cobrança da dívida ativa, e sugeriram a inclusão das empresas optantes do Simples no texto da proposição. Também defenderam a simplificação do sistema tributário e o estreitamento da relação entre o fisco e os contribuintes. Ocorre que no Brasil de hoje existe um passivo tributário federal na ordem de R$ 2,2 trilhões, entre dívida ativa e contenciosos administrativos, o que equivale a 50% do Produto Interno Bruto (PIB). Diante desses dados defendemos a criação de métodos alternativos para a solução de conflitos tributários, sendo o caminho da extrajudicialidade como composição amigável e trazer o contribuinte para o lado do Estado, e o melhor pelo momento que passamos. Trazer o método do poder imperial do Estado e exigir a execução forçada vai desestimular a cultura do litígio de conflitos tributários. Uma das ideias propostas e vista com bons olhos por todos, é que a lei deve propor a transação logo no auto da infração, em vez de esperar a contratação de advogados pelo contribuinte por conta de dívidas tributárias.

Simpi/Datafolha: Otimismo entre os pequenos, apura pesquisa

Empresários da micro e pequena indústria começaram o ano mais otimistas, com forte incremento no percentual daqueles que acreditam que a situação econômica do país vai melhorar, apesar de relativa estabilidade em indicadores como faturamento, lucro, investimento e geração de vagas de trabalho. Para o Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado (Simpi), as expectativas positivas são puxadas pela esperança de que a queda dos juros chegue à ponta, aquecendo à economia. Mas segundo Joseph Couri, presidente da entidade, trata-se de um otimismo cauteloso, diante da demanda interna ainda restrita e da possibilidade das projeções de crescimento para este ano não se confirmarem. Conforme o Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria de São Paulo, encomendado pelo Simpi ao Datafolha, o índice de expectativa do segmento saltou de 146 pontos em dezembro de 2019 para 167 pontos em janeiro de 2020, voltando ao maior patamar desde fevereiro do ano passado (167 pontos), e é alta a expectativa com relação à queda de juros – “As pessoas estão esperançosas que, com essa queda de juros, se chegar na ponta e quando ela chegar, poderá aquecer a economia.” Já a intenção de contratar no próximo mês oscilou de 19% a 21% na passagem de dezembro a janeiro para micro e pequenas em geral. Mas, considerando apenas os pequenos empresários, ela passou de 27% para 38%. A íntegra das pesquisas Simpi/Datafolha, desde março de 2013, estão disponível no site www.simpi.com.br

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Coluna do Simpi

Coluna Simpi – As Micro e Pequenas podem salvar a oferta de eletricidade no Brasil

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Micro e Pequenas Empresas podem salvar a oferta de eletricidade no Brasil
“A indústria da eletricidade no Brasil é um setor econômico importante, seja porque a energia é um fator estruturante da sociedade e por isso somos dependentes, também porque os valores de geração de eletricidade e os recursos financeiros produzidos são de grande monta”, diz o Professor Doutor Artur de Souza Moret. Físico pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre em Ensino de Ciências – Modalidade Física e Química pela Universidade de São Paulo (USP) e doutor em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ele atua na Coordenação-Geral de Planejamento Acadêmico, Pesquisa e Inovação da Secretaria de Educação Superior do MEC e nos assessora quanto ao tema. O Brasil teve um salto significativo de produção nos últimos 100 anos. Em 1930, a capacidade era de 380 MW; na industrialização, chegamos a 3.500 MW em 1950. Em 1980, a potência instalada era de 29.000 MW; em 2000, saltamos para 70.000 MW; e em 2024, alcançamos 204.500 MW, com um crescimento de 6.500.000 MW somente neste ano, com contribuição importante da Geração Descentralizada, fortemente impulsionada por fontes renováveis. Especialistas já defendem há décadas que a Geração Descentralizada (GD) é importante para o Brasil. Nos últimos anos, a GD, e sobretudo a solar, tem tido crescimento expressivo, principalmente em decorrência da Resolução ANEEL 482/2012, que permitiu a instalação de sistemas solares e que a sobra pudesse ser injetada na rede. No entanto, a principal característica é que os auto-geradores não têm permissão para vender a sobra de eletricidade. Em alguns países, como é o caso da Alemanha, já é possível vender o excedente. No Brasil, o potencial de implementação da GD é muito significativo. Como exercício, no Brasil temos 21 milhões de Micro e Pequenas Empresas. Se cada uma dessas empresas gerasse 1.000 kWh, o montante total seria de 21.000 GWh. Comparando aos 85.000 GWh gerados pela Usina de Itaipu, o valor chega a ¼ do consumo; as UHEs de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, produzem 16.000 GWh e 14.000 GWh, respectivamente. Ou seja, individualmente, as gerações das Micro e Pequenas Empresas geram mais do que as duas UHEs. Onde está o imbróglio? Eu já levantei acima que o problema é que o auto-gerador não pode comercializar a eletricidade gerada. Neste exercício, propomos um modelo de negócio em que tanto as Micro Empresas quanto as distribuidoras pudessem ser proprietárias da geração de energia elétrica em percentuais acertados em contrato, com financiamento e juros adequados. Assim, as empresas compensariam o consumo, e as distribuidoras comercializariam as sobras. Um negócio importante para todas as partes: micro empresas, distribuidoras e geradoras, além da indústria nacional. Só para finalizar, temos um potencial enorme de Geração Descentralizada, que pode servir de referência para a agregação de potência com energia limpa, transição elétrica e desenvolvimento sustentável.
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Justiça Suspende Cobrança de ICMS DIFAL em Vitória das Pequenas Empresas
Em uma vitória expressiva para os Microempreendedores Individuais (MEIs), Micro e Pequenas Empresas, a Feempi/Simpi, representada pelo renomado advogado tributarista Rafael Duck, obteve uma importante liminar que suspende a cobrança do ICMS na entrada de mercadorias provenientes de outros estados, conhecida como DIFAL. Essa decisão, proferida em primeira instância, representa um marco significativo na luta pela justiça tributária para os pequenos negócios. A cobrança do DIFAL, que impacta diretamente o fluxo de caixa e a competitividade das empresas de menor porte, havia se tornado uma preocupação crescente entre os empresários que operam no regime do Simples Nacional. Com a confirmação da suspensão do ICMS DIFAL, as micro e pequenas empresas, assim como os MEIs, ganham um fôlego financeiro em um momento crucial, permitindo que continuem suas atividades com menos encargos tributários e, consequentemente, maior capacidade de investimento e crescimento. A medida beneficia diretamente os associados  da Federação das Entidades de Micro e Pequenas Empresas como o associados do SIMPEC e do SIMPI, destacando a importância de ações judiciais bem-sucedidas em prol dos pequenos negócios. Essa vitória também serve como um importante precedente jurídico, fortalecendo a posição dos Micro e Pequenos Empresários na discussão sobre a carga tributária no Brasil. A liminar conquistada pela Feempi/Simpi demonstra a relevância da advocacia especializada e o impacto que decisões judiciais podem ter na vida dos pequenos empreendedores, que já enfrentam inúmeros desafios no cenário econômico atual. Em suma, a suspensão do ICMS DIFAL é um grande alívio para os MEIs e Pequenas Empresas, que agora podem continuar suas operações com maior tranquilidade, contribuindo para o desenvolvimento econômico do país e a geração de empregos. Essa conquista reforça a importância da mobilização e do acesso à justiça para garantir condições mais justas e favoráveis ao crescimento dos pequenos negócios no Brasil.
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Encontro com Candidatos: Célio Lopes assume compromisso com Pequenas Empresas       
O advogado Célio Lopes, candidato a prefeito pela coligação Renova Porto Velho, assumiu compromissos importantes com o Sindicato da Micro e Pequena Indústria de Rondônia (SIMPI/RO). Ele se dedicará à criação de um Centro de Valorização do Microempreendedor e ao desenvolvimento de políticas para incentivar o uso de matéria-prima e insumos produzidos localmente.
Em reunião com a diretoria do SIMPI-RO, Célio Lopes destacou a importância de apoiar as pequenas e médias empresas, que representam quase 30% do PIB de Rondônia e geram mais de 70% dos empregos no Estado. Além da criação de um programa de microcrédito com juros zero, em parceria com o Banco do Povo, Célio Lopes se comprometeu em garantir a participação das entidades representativas das micro e pequenas empresas nos conselhos municipais.
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Imposto sobre Consumo e Dividendos na Reforma Tributária
No final de agosto e começo de setembro, o debate sobre a reforma tributária é inevitável. Atualmente, há duas reformas tributárias em pauta. A primeira, que já foi aprovada com a PEC no final do ano passado, está agora em processo de regulamentação entre a Câmara e o Senado. Essa reforma, voltada para o consumo, propõe a transformação de cinco tributos – ISS, IPI, PIS, COFINS – em três impostos: IVA, que se subdivide em CBS e IBS, e o ISS.
A segunda reforma é a tributação do Imposto de Renda (IR) para pessoas jurídicas e físicas. Embora o texto oficial ainda não tenha sido divulgado, já se sabe que haverá uma tributação sobre os dividendos. Desde 1997, a distribuição de dividendos é isenta de imposto de renda, independente do regime tributário da empresa, seja simples, presumido ou real. Atualmente, o lucro contábil é distribuído isento de impostos para os sócios, após o pagamento dos tributos devidos.
Com a nova reforma, será introduzido um imposto sobre o lucro líquido distribuído. Piraci Oliveira explica que esse novo tributo, que foi mencionado na Constituição de 1988, alterará a estrutura financeira das empresas. Normalmente, as empresas optam por um pró-labore reduzido, com a distribuição de dividendos sendo isenta de impostos. No entanto, a nova tributação mudará essa dinâmica, com a distribuição de lucros passando a ser tributada com alíquotas que variam entre 15% e 20%. Além disso, a regulamentação dessa nova tributação será complexa e remeterá a um decreto-lei da década de 70, anterior à Constituição. Esse decreto estabelece que qualquer benefício gerado pela empresa para administradores, sócios ou parentes até o terceiro grau será incluído na base de cálculo da nova tributação. Benefícios como planos de saúde, educação, leasing de veículos e aluguel de imóveis pagos pela empresa serão tributados a essa alíquota de 15%, e não apenas a distribuição efetiva de lucros. Movimentações no capital social, como aumento ou redução de capital, também estarão sujeitas a essa nova tributação. A expectativa é de que o texto oficial seja apresentado nas próximas semanas e encaminhado ao Legislativo pelo Executivo. Assim que houver mais informações sobre essa nova imposição, será necessário estar atento e se planejar adequadamente. Novas atualizações serão fornecidas assim que disponíveis.
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Prazo para Negociação de “Dívida Ativa” prorrogado até 27/12
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, anunciou a prorrogação do prazo de adesão previsto no Edital nº 02/2024. Agora, os contribuintes têm até o dia 27 de dezembro de 2024, às 19h, para formalizar a adesão. Dessa forma, as empresas ganharam mais três meses para que possam beneficiar-se desta oportunidade regularização tributária com vantagens. O Edital nº 02/2024 abrange cinco modalidades de transação tributária por adesão, além das transações individuais que continuam vigentes:
Transação de pequeno valor;
Transação de pequeno valor para débitos previdenciários de MEI;
Transação conforme a capacidade de pagamento;
Transação para débitos de difícil recuperação ou irrecuperáveis;
Transação de inscrições garantidas por seguro garantia ou carta fiança
Essas modalidades são aplicáveis a débitos administrados pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional de até R$ 45.000.000,00 (quarenta e cinco milhões de reais). As condições de parcelamento podem estender-se por até 145 meses, dependendo da natureza dos débitos e da modalidade escolhida.
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A importância do planejamento financeiro de longo prazo para empresas: Passo a passo para Micro e Pequenos Empresários
Grandes corporações, companhias e organizações empresariais de destaque têm como característica essencial o planejamento detalhado de suas operações. Essas grandes empresas internacionais não se limitam a planejar suas atividades para um período curto, como uma semana ou um mês. Em vez disso, elas elaboram planos que abrangem anos, frequentemente estendendo-se por uma década. Esse enfoque no planejamento é crucial para o sucesso e a sustentabilidade a longo prazo. No contexto do planejamento, Vitor Stankevicius explica que é importante lembrar que ele é uma das quatro funções principais do administrador, juntamente com organizar, dirigir e controlar. O planejamento envolve a definição antecipada das ações que um grupo deve executar e a determinação das metas e objetivos a serem alcançados. Dentro dessa abordagem, existem diferentes tipos de planejamento: estratégico, operacional, tático, e o planejamento específico ou geral. No âmbito do planejamento financeiro, é fundamental que micro e pequenos empresários compreendam a importância de utilizar ferramentas de fluxo de caixa não apenas para o curto prazo, mas também para períodos mais longos.  Para uma gestão financeira eficaz, é essencial que o fluxo de caixa seja monitorado e planejado com uma visão abrangente, que pode se estender por um ou mais meses. Isso ajuda a garantir que todas as entradas e saídas sejam devidamente controladas e ajustadas conforme necessário. Caso não possuam uma ferramenta específica para o fluxo de caixa, é recomendável que desenvolvam uma, com o auxílio de seu contador ou contabilista, utilizando ferramentas como o Excel. Essa ferramenta deve permitir a visualização detalhada dos valores a receber, as entradas provenientes das vendas, e as saídas relacionadas a custos, despesas e investimentos. Em resumo, o planejamento financeiro robusto e de longo prazo é crucial para a saúde financeira de qualquer negócio, grande ou pequeno. Ter um sistema adequado para gerenciar o fluxo de caixa pode fazer a diferença no sucesso e na estabilidade financeira da empresa.
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