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Veja o vídeo em que Temer admite ‘golpe’ e entenda o contexto

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Na entrevista que concedeu ao programa Roda Viva, da Tv Cultura, na noite desta segunda-feira (16), o ex-presidente da República, Michel Temer, usa o termo ‘golpe’ para se referir ao impeachment de Dilma Rousseff, de quem era vice, em 2016. Durante a entrevista, Temer usa na maioria das vezes o termo “impedimento” para se referir ao processo de afastou e retirou a petista da Presidência da República. Mas, em ao menos dois casos, ele a usa palavra ‘golpe’, em uma delas, é questionado imediatamente pelo jornalista Ricardo Noblat.

“Eu não poderia ser o articulador de um golpe, porque chegaria muito mal ao governo”, diz Temer. “Vê-lo chamar aquilo tudo de golpe é muito interessante depois de tê-lo visto sendo sido acusado de golpista o tempo inteiro”, rebate Noblat. Veja o trecho abaixo:

A conversa ocorre na segunda metade da entrevista e começa por volta do minuto 52, quando Ricardo Noblat relembra o episódio do telefonema de Dilma para o ex-presidente Lula, quando ele estava prestes a ser nomeado ministro da Casa Civil de sua sucessora. O áudio se tornou público depois que o então juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, retirou o sigilo do material colhido pela Polícia Federal com interceptações telefônicas de Lula.

Noblat questiona se na ocasião Temer estava disposto a colaborar para evitar o impeachment. Anteriormente, o ex-presidente já havia usado a palavra ‘golpe’. “O senhor se referiu já a essa questão como golpe, o senhor acha que foi um golpe?”, pergunta o jornalista. “Só se eu entender que a Constituição faz previsão expressa de golpe”, afirma Temer, no começo de sua resposta. Veja aqui a íntegra do programa.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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