Saúde
VEM A TERCEIRA ONDA: Paraná é o segundo estado com mais casos novos e tem a segunda maior taxa de contágio no país
Saúde
Há três meses com uma taxa de ocupação superior a 90% nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19, o Paraná até hoje não se recuperou do colapso no sistema de saúde causado pela terceira onda pandêmica. Ainda assim, já são claros os sinais de que o estado para mais um momento de pico na crise sanitária, aparecendo, inclusive, como um dos ‘epicentros’ da pandemia no Brasil neste momento.
Conforme dados do Farol Covid, atualizados ontem pela equipe do Coronacidades, o Paraná apresenta atualmente o segundo maior número de casos novos de Covid-19 no país, além de se ‘destacar’ também como a segunda unidade da federação com a maior taxa de contágio pelo novo coronavírus, o que indica uma tendência de agravamento da situação nos próximos dias ou semanas.
Ainda no início de abril, por exemplo, a média móvel (últimos 7 dias) de casos novos da doença pandêmica chegou a estar em 27,03 para cada 100 mil habitantes. Ontem já estava em 45,26, o que aponta um aumento de 67,4% em pouco mais de um mês. Em todo o país, apenas o Rio Grande do Norte, com 79,55, tem um número tão elevado de casos novos neste momento.
Além disso, o estado também apresenta a segunda maior taxa de contágio pela doença, o R(t), que estava em 1,07, inferior apenas ao verificado no Rio de Janeiro (1,21). Os cariocas, no entanto, ainda apresentam uma média móvel de casos novos menor (25,81), além de terem mais leitos de internação à disposição (19 para cada 100 mil habitantes ante 17 do Paraná).
Por fim, no que diz respeito à média móvel de óbitos, o cenário atual é menos dramático do que o verificado no começo do último mês. Nos últimos sete dias o Paraná registrou 0,97 óbitos por 100 mil habitantes, a 10ª maior taxa do país, mas um número 33% inferior ao verificado em 8 de abril (1,45).
Alerta ‘altíssimo’ em quase todas as cidades
O Farol Covid também aponta que o nível de alerta para o avanço da pandemia segue altíssimo’ no Paraná, em uma escala que tem quatro níveis de urgência: “novo normal”, “moderado”, “alto” e “altíssimo”. Essa, inclusive, é a situação de todas as unidades da federação neste momento, sem exceção.
Entre os 399 municípios do Paraná, apenas sete (1,75% do total) estão com um alerta menos grave, em nível alto. São eles: Bela Vista da Caroba, Cruzeiro do Iguaçu, Flor da Serra do Sul, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Planalto e Pranchita, todos no sudoeste do Paraná.
Estado se aproxima da marca de 25 mil mortes
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR) divulgou nesta quarta-feira (19) mais 7.029 casos confirmados e 202 mortes pela Covid-19 no Paraná. Com isso, o estado já acumula um total de 1.033.452 infecções confirmadas, com 24.916 óbitos, sendo possível (e até provável) que no boletim de hoje seja superada a marca de 25 mil óbitos.
Para se ter noção da tragédia que isso representa, entre os anos de 2015 e 2019 o Paraná registrou uma média inferior a 75 mil óbitos anuais, conforme dados do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil. Em menos de um ano e dois meses, então, uma única e nova doença foi responsável por matar o equivalente a um terço do total de mortes em um ano ‘normal’.
Fila por leito aumenta e já conta com mais de 800 pacientes
Segundo a Sesa-PR, o Paraná tinha à disposição até esta quarta-feira (19) 1.930 leitos de UTI para Pacientes com casos confirmados ou suspeitos de Covid-19, sendo que 1.844 (95,54% do total) estavam ocupados. Já com relação aos leitos de enfermaria, são 2.801 para o atendimento da população, com taxa de ocupação em 80,90% (2.266 leitos ocupados).
Além disso, a fila de espera por um leito registrou a sexta alta consecutiva. Até ontem, 835 pacientes aguardavam pela internação, sendo que 425 precisavam de um leito em UTI e 410, de um leito em enfermaria. Trata-se da maior fila de espera no estado desde o final de março, sendo que desde o início do mês (comparativo entre 1º de maio e 19 de maio) a fila de espera por um leito de internação cresceu 178,3%.
MÉDIA MÓVEL
Média móvel de novos casos por 100 mil habitantes
Rio Grande do Norte: 79,55
Paraná: 45,26
Mato Grosso do Sul: 45,08
Sergipe: 41,85
Taxa de contágio
Rio de Janeiro: 1,21
Paraná: 1,07
Sergipe: 1,06
Ceará: 1,04
Média móvel de novas mortes por 100 mil habitantes
Rio de Janeiro: 1,31
Sergipe: 1,19
Rondônia e Espírito Santo: 1,09
Goiás: 1,08
São Paulo: 1,07
Ceará: 1,04
Minas Gerais e Mato Grosso: 1,01
Paraná: 0,97
Saúde
Casais revelam fetiches mais populares de 2024, de acordo com pesquisa do Bumble
Em 2024, a tara escolhida como favorita foi continuar o sexo depois do orgasmo
Assim, uma nova pesquisa realizada pelo aplicativo de relacionamento Bumble com 4 mil pessoas indicou que correntes e chicotes não excitam mais as pessoas. Em 2024, a tara escolhida como favorita foi continuar o sexo depois do orgasmo.
O segundo fetiche mais escolhido foi ter relações na sacada do apartamento, considerado ao ar livre. Já o terceiro, foi fazer sexo enquanto jogavam videogame. E na quarta posição está acordar um ao outro com sexo oral. Uma tara pouco conhecida surgiu em quinto lugar: muitos afirmaram que malhar juntos nus funcionava bem como um “pré-aquecimento”.
A pesquisa revelou que geração atual prefere uma abordagem mais calma e dócil do sexo. Dentre as atividades sexuais escolhidas, por exemplo, o carinho ficou em primeiro lugar. Outros mimos também foram citados: incluindo dias spa em casa, “ficar na banheira de um hotel com uma vista incrível” e sexo no chuveiro.
Quanto a brinquedos sexuais, apenas 43% dos entrevistados da geração Z disseram que estariam abertos a isso. Em comparação, 54% daqueles das gerações mais antigas afirmaram usar algum tipo de apetrecho para apimentar as experiências no quarto.
POSIÇÕES FAVORITAS
No geral, as posições sexuais favoritas dos casais foram: ajoelhado (74%), cara a cara (72%), ângulo reto (70%), cowgirl (59%) e sexo oral (56%). Já as menos populares escolhidas foram cachorrinho (53%), sessenta e nove (52%) e anal (50%).
Outro detalhe mencionado pela pesquisa é que a geração Z apresenta duas vezes mais probabilidade de escolher a posição “missionário” como a preferida, em comparação aos usuários da geração Y e da geração X.
Fonte: O Globo
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